O Governo de Pernambuco lançou oficialmente o Concurso Público Unificado de Pernambuco (CPU-PE), oferecendo 460 vagas destinadas a cargos de níveis médio e superior em nove órgãos estaduais. Esta é a primeira edição do CPU no estado e segue formato semelhante ao do Concurso Nacional Unificado (CNU), organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC). As inscrições já estão abertas e vão até o dia 7 de novembro, com provas previstas para dezembro em 10 cidades do estado, incluindo Recife, Caruaru, Petrolina e Salgueiro.
As vagas estão divididas em três blocos, permitindo que os candidatos concorram a até três cargos diferentes — um em cada bloco — facilitando o acesso a múltiplas oportunidades. Os salários variam de R$ 2.189,17 a R$ 11.359,85, dependendo do cargo e do nível de formação. A taxa de inscrição oscila entre R$ 90 para nível médio e R$ 190 para cargos de gestor governamental com ensino superior[2][3][4][5].
O governo reforçou que o concurso visa agilizar e centralizar a seleção de servidores públicos, ampliando a transparência e eficiência dos processos seletivos no estado. As provas serão organizadas em dias e turnos distintos por bloco, nos dias 14 e 21 de dezembro, com abrangência em diversas regiões para facilitar o acesso dos candidatos[3][4][5].
Paralelamente, vale destacar que, no âmbito federal, o Concurso Nacional Unificado (CNU) está sendo aplicado em Pernambuco em 22 municípios, contando com 38.280 inscrições confirmadas. Na edição recente do CNU, as provas foram consideradas longas e cansativas por muitos candidatos, principalmente para cargos de nível superior, com um índice de abstenção de 41,2%. Medidas rigorosas de segurança, incluindo detectores de metais e monitoramento em tempo real pela Polícia Federal, foram adotadas para garantir a lisura do concurso[1][7].
Embora o CPU-PE seja uma novidade estadual, ele chega num momento em que fraudes têm sido investigadas em concursos federais, como mostrou a Polícia Federal ao desmantelar uma máfia de fraudes nos concursos públicos, inclusive no CNU. A operação identificou gabaritos idênticos entre candidatos suspeitos, envolvidos em um esquema criminoso coordenado por um líder com antecedentes criminais, o que reforça a necessidade de mecanismos de segurança e fiscalização rigorosa nas seleções públicas[8][9].
Esse cenário reforça a importância do Concurso Público Unificado de Pernambuco como uma oportunidade legítima e formal de ingresso no serviço público, em processos cada vez mais seguros e organizados.
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