Stephen Hawking é reconhecido mundialmente como um dos maiores físicos teóricos e cosmólogos da história, cujas contribuições revolucionaram a compreensão do universo. Nascido em Oxford, no dia 8 de janeiro de 1942, Hawking superou uma gravíssima doença degenerativa, a esclerose lateral amiotrófica (ELA), e conquistou respeito e admiração por sua inteligência e determinação[3].
Entre seus trabalhos mais conhecidos está a colaboração com Roger Penrose, que demonstrou a existência das singularidades espaço-temporais dentro da relatividade geral de Einstein, um avanço fundamental para a cosmologia teórica moderna[1]. Outra grande contribuição de Hawking foi a formulação da hipótese da radiação emitida pelos buracos negros, conhecida como radiação de Hawking. Essa descoberta mostrou que buracos negros não são completamente “negros”, pois podem emitir partículas subatômicas devido a efeitos quânticos — levando-os, eventualmente, a perder massa e desaparecerem, embora esse processo seja extremamente lento[1][4][6].
Hawking também aplicou a segunda lei da termodinâmica — que tradicionalmente determina que a entropia de um sistema isolado só aumenta ou se mantém constante — aos buracos negros. Ele formulou as quatro leis da termodinâmica dos buracos negros, que revelam uma conexão profunda entre gravidade, física quântica e termodinâmica, criando uma ponte entre essas áreas da física até então separadas[2][4][6].
Além do campo acadêmico, Hawking tornou-se um grande divulgador científico, levando temas complexos a um público amplo por meio de livros como *Uma Breve História do Tempo* e participações em debates sobre física teórica e cosmologia. Ele ocupou a prestigiosa Cátedra Lucasiana de Matemática da Universidade de Cambridge por 30 anos e foi membro de instituições científicas consagradas como a Royal Society de Londres e a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos[1][3][6].
Mesmo diante dos desafios físicos crescentes impostos pela ELA, Stephen Hawking manteve uma vitalidade intelectual e participou ativamente do debate científico e da popularização da ciência até sua morte em 2018[3][8]. Sua vida e obra continuam inspirando cientistas e curiosos do mundo todo.
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