Um trem da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo descarrilou na manhã de terça-feira, 9 de setembro de 2025, provocando a separação do último vagão da composição enquanto trafegava no sentido Luz, entre as estações Vila Sônia e Morumbi. O incidente ocorreu por volta das 10h e, felizmente, não houve feridos, segundo a concessionária ViaQuatro, responsável pela operação da linha privatizada[1][2].

O descarrilamento resultou na interrupção da circulação dos trens no trecho entre as estações Paulista e Morumbi. Para minimizar os transtornos aos passageiros, foram acionados ônibus do Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situações de Emergência (PAESE). A operação permaneceu normal apenas no trecho entre Luz e Paulista[1][2][4].

Este foi o primeiro descarrilamento registrado em mais de 15 anos de operação da Linha 4-Amarela, inaugurada em 2010. O episódio ocorre em meio a preocupações sobre a privatização da linha e seus riscos operacionais, com críticas de sindicatos que pedem uma apuração rigorosa das causas, especialmente diante da ausência de operadores humanos na cabine, o que poderia ter evitado o incidente segundo especialistas[1][3][4][5].

A remoção do trem, que ficou dentro do túnel, foi complexa devido ao acesso dificultado para o reboque. O veículo só foi recolocado nos trilhos por volta das 18h39, passo inicial para sua retirada até o pátio na estação Vila Sônia, mas ainda não há previsão para a normalização completa dos serviços no trecho afetado. Além da Linha 4-Amarela, a interrupção impactou rotas integradas como as linhas 3-Vermelha e 9-Esmeralda[2][3].

Nas redes sociais e vídeos enviados por passageiros, foi possível sentir a tensão e o medo durante o momento em que foram orientados a desembarcar e caminhar pelos trilhos no escuro para voltar até Vila Sônia. Equipes de segurança e funcionários da concessionária auxiliaram para garantir a tranquilidade dos usuários[3][6].

O governo estadual já anunciou que vai notificar a ViaQuatro para que informe detalhadamente as causas do descarrilamento, sendo possível a aplicação de multas conforme os relatórios das investigações. A expectativa é por uma apuração transparente para garantir a segurança dos usuários e evitar novos incidentes[4][5].

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