Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ganhou destaque ao denunciar uma suposta fraude processual na investigação que envolveu empresários bolsonaristas durante as eleições de 2022. Em sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado, realizada em 2 de setembro de 2025, Tagliaferro afirmou que o ministro Moraes teria vazado mensagens de um grupo de WhatsApp para a imprensa e usado uma reportagem baseada nessas mensagens para justificar buscas e apreensões contra esses empresários. Posteriormente, teria sido produzida de forma retroativa uma espécie de relatório para legitimar a operação policial, produzida após a ação, mas com data adulterada para aparecer anterior à mesma[1][3][5].
Formado em Engenharia Civil e Direito pela Universidade Paulista (Unip), e mestre em Inteligência Artificial pela Universidade Federal de Viçosa, Eduardo Tagliaferro trabalhou por mais de 12 anos como perito digital na iniciativa privada e em órgãos judiciais de vários estados brasileiros. Em agosto de 2022, foi nomeado assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, órgão criado para monitorar conteúdos digitais durante o processo eleitoral e combater a desinformação. Tagliaferro desempenhou papel técnico e de inteligência na Justiça Eleitoral até sua exoneração, em maio de 2023, após ser preso em flagrante por violência doméstica em um episódio controverso[2][4].
A denúncia de Tagliaferro ocorre justamente no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) analisava o processo criminal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentar dar um golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e ex-presidente do TSE, é uma figura central nas investigações e responsável pela condução das diligências relacionadas à eleição[1][3].
Enquanto Tagliaferro acusa Moraes de manipulação e fraude nos documentos que embasaram as operações contra empresários, o gabinete do ministro, respondendo às críticas, afirmou que os relatórios foram produzidos e entregues às autoridades com o conhecimento da Procuradoria-Geral da República e dentro dos procedimentos legais, justificando a legalidade das ações tomadas[5].
O caso levanta importantes debates sobre transparência, uso do poder judiciário e processos investigativos no Brasil, especialmente em um contexto político polarizado e com intensa disputa nos tribunais superiores.
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