A Justiça da Paraíba determinou a suspensão das redes sociais do influenciador Hytalo Santos, proibindo-o também de manter qualquer contato com menores de idade. Essa decisão, tomada no dia 12 de agosto de 2025, decorre de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público após denúncias de exploração e exposição de crianças e adolescentes em conteúdos com conotação sexual nas redes sociais, prática conhecida como adultização infantil[1][7].
A investigação ganhou força após denúncias do influenciador Felca, que chamou atenção para o uso indevido de imagens de menores para promoção comercial, o que motivou uma medida cautelar contra Hytalo, incluindo a suspensão da monetização dos seus perfis nas redes sociais. O Ministério Público ressaltou que a suspensão não foi inicial nem exclusiva sua, mas foi mantida e ampliada após análise dos fatos[1][5].
No dia 13 de agosto, a Justiça autorizou mandado de busca e apreensão na residência de Hytalo, localizada em um condomínio de luxo em João Pessoa. Durante a ação, que contou com a presença de oficiais de Justiça e policiais, a casa estava vazia, com portas trancadas, máquina de lavar ligada e diversos objetos como bicicletas infantis e ventiladores no local. Foram apreendidos celulares, computadores, câmeras, HDs, pen drives e demais equipamentos usados para gravação, edição e difusão dos conteúdos investigados, que agora passarão por análise pericial[2][4][5][7].
Além do impacto judicial, o caso mobilizou o Congresso Nacional, que começou a discutir medidas mais rigorosas para combater a adultização infantil nas redes sociais. A Câmara dos Deputados criou um grupo de trabalho para elaborar um projeto de lei a fim de endurecer a proteção às crianças e adolescentes contra conteúdos inapropriados e a exploração digital. Um dos projetos base para essa discussão é o PL 2.628/2022, que propõe mecanismos obrigatórios para as plataformas de redes sociais evitarem a circulação de erotização infantil, com previsão de multas pesadas para o descumprimento das regras[1][3].
A defesa de Hytalo Santos informou que o influenciador fará um pronunciamento em vídeo posteriormente, sem especificar data, e disse não ter tomado conhecimento sobre a busca e apreensão realizada na residência do cliente[2][4].
Este caso levanta um debate importante sobre os limites da produção de conteúdo na internet, especialmente envolvendo menores de idade, e mostra o empenho das autoridades brasileiras em coibir práticas que possam expor crianças e adolescentes a riscos físicos, psicológicos e sociais.
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