A Justiça da Paraíba determinou nesta terça-feira (12) a suspensão definitiva dos perfis de Hytalo Santos nas redes sociais devido a denúncias graves de exploração sexual e sexualização de menores de idade. O influenciador, que acumula mais de 25 milhões de seguidores, estava sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba desde 2024 por utilizar imagens de crianças e adolescentes em vídeos com conotação sexual, além de promover sorteios usando essas imagens para atrair seguidores[1][2][4].
A decisão judicial não apenas suspendeu os perfis, mas também proibiu Hytalo Santos de manter qualquer contato com menores de idade, medida que inclui o afastamento dos adolescentes que moravam com ele em sua residência em Bayeux, região metropolitana de João Pessoa. A Justiça determinou ainda a desmonetização de seus conteúdos, impedindo que o influenciador continue a lucrar com esses vídeos[2][4].
As investigações iniciaram-se após denúncias feitas pela comunidade do condomínio onde Hytalo vivia, que relataram condutas inadequadas envolvendo menores, como filmagens até tarde da noite, festas com consumo de bebidas alcoólicas e situações de exposição física, incluindo adolescentes fazendo topless em vídeos[1][3][4]. A promotora de Justiça Ana Maria França detalhou que as provas coletadas comprovam o uso inadequado da imagem dessas crianças e adolescentes para conteúdos impróprios, além da perturbação do sossego dos moradores locais[1][3]. O TikTok, uma das plataformas onde Hytalo publicava, já havia suspendido seu perfil diversas vezes por infrações às diretrizes sobre conteúdos com menores[3].
Além do processo judicial, o caso provocou uma mobilização política importante. O deputado federal Reimont (PT-RJ) solicitou a prisão preventiva do influenciador e pediu a investigação formal para apurar a possível continuidade das condutas ilegais, além de alertar para a necessidade de projetos de lei que protejam crianças e adolescentes da “adultização precoce” nas redes sociais. A Câmara dos Deputados já iniciou a criação de um grupo de trabalho para elaborar legislação que combata essa prática na internet, embasando-se em projetos como o PL 2.628/2022, que prevê multas pesadas às plataformas que permitam a exposição sexual de menores[2][5].
Para a sociedade e órgãos de defesa, o caso de Hytalo Santos é emblemático para o debate sobre os limites da produção de conteúdo digital que envolva menores, a proteção dos direitos das crianças e o papel das redes sociais na fiscalização desses conteúdos. A investigação segue em andamento, com outros processos relacionados sendo analisados pelo Ministério Público em João Pessoa[4].
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