O governo brasileiro acionou firmemente o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, para convocar o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, **Gabriel Escobar**, devido a declarações recentes da representação americana consideradas ameaças inadmissíveis contra membros do Supremo Tribunal Federal (STF). A convocação ocorreu na manhã desta sexta-feira (8), quando Escobar foi recebido pelo embaixador Flávio Goldman, secretário interino da Secretaria de Europa e América do Norte no Itamaraty, para prestar esclarecimentos sobre mensagens oficiais contendo críticas severas e ameaças aos ministros do STF, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes.
Essa tensão diplomática estourou após o governo dos EUA anunciar sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky, legislação usada para punir violações graves de direitos humanos e corrupção. A nota da Embaixada dos EUA afirmou que Washington estava “monitorando de perto” outros ministros do STF que pudessem seguir a mesma linha de decisões adotadas por Moraes, que tem sido peça central nas investigações e medidas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Essa postura foi recebida com profunda indignação pelo governo brasileiro, que classificou as declarações como uma ameaça direta à soberania nacional e uma intromissão inaceitável nos assuntos internos do Brasil.
O embaixador Flávio Goldman expressou pessoalmente a insatisfação do Itamaraty com o teor das publicações da embaixada e do Departamento de Estado dos EUA nas redes sociais. Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores reforçou que tais manifestações representam uma clara ingerência e desrespeito às instituições democráticas brasileiras. Vale destacar que esta foi a quarta vez que Gabriel Escobar foi convocado pela diplomacia brasileira desde o início da crise provocada inicialmente pelo aumento tarifário dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e agravada pelas sanções e declarações relacionadas ao STF.
Além disso, o encarregado de negócios norte-americano também manteve conversas com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, reforçando o momento delicado da relação bilateral entre os dois países. A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatiza a necessidade de respeito mútuo e diálogo diplomático sem ameaças ou pressões sobre órgãos independentes do Brasil.
Este episódio evidencia a complexidade e fragilidade das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos em um contexto onde decisões judiciais nacionais tornam-se foco de disputa internacional, sobretudo quando envolvem figuras políticas controversas como Bolsonaro e ministros do Supremo Tribunal Federal.
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