O deputado federal Marcos Pollon, do Mato Grosso do Sul, tem ganhado destaque recente tanto por sua atuação política quanto por seu envolvimento em episódios polêmicos na Câmara dos Deputados. Ele é advogado, ativista pró-armamento, influenciador digital e fundador da Associação Nacional Movimento Pró Armas (AMPA), a maior entidade armamentista do Brasil. Em sua primeira candidatura nas eleições de 2022, foi o deputado federal mais votado do estado, conquistando mais de 103 mil votos, com o apoio da família Bolsonaro e do deputado Eduardo Bolsonaro[2][4].
Pollon é conhecido por sua defesa firme do direito à posse e porte de armas de fogo, apresentando-se como “pró Deus, pró vida e pró-armas”. Ele também tem uma trajetória acadêmica sólida, com formação em Direito, especialização em agronegócio e atuação como professor na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Fundador da Academia de Direito Processual e do Instituto Conservador do Mato Grosso do Sul, Pollon atua em pautas ligadas ao agronegócio[2][4].
No entanto, seu mandato tem sido marcado por controvérsias. Em agosto de 2025, o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, indicou Marcos Pollon para afastamento do mandato por até seis meses, juntamente com outros quatro parlamentares, devido a tumultos ocorridos durante sessões na Casa. A indicação foi feita após ofício dos partidos PT, PSB e PSOL, que relataram confusões no plenário, incluindo agressões e desordens. Pollon esteve no centro desses embates, chegando a ocupar a cadeira da presidência da Câmara e protagonizando ofensas públicas ao presidente da Casa, chamando-o de “bosta” e “baixinho de um metro e sessenta” durante um protesto em Campo Grande contra o ministro Alexandre de Moraes e a favor da anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro[1][3].
O deputado também alegou ser autista para justificar seu comportamento durante os episódios de confusão no plenário, argumentando que não compreendia completamente o que se passava ao ocupar a cadeira da presidência da Câmara. Apesar da justificativa, o Conselho de Ética da Câmara deve analisar o pedido de suspensão feito contra ele e os demais parlamentares indicados[3].
Além das questões disciplinares, Marcos Pollon tem se destacado pela defesa dos presos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023. Em audiência pública na Comissão de Segurança Pública da Câmara, ele relatou supostos maus-tratos, torturas e negligências sofridas por detentos em penitenciárias do Distrito Federal, denunciando casos de violência física, humilhação e falta de assistência. O parlamentar defende a aprovação urgente da anistia para esses presos e é autor do projeto de lei 4485/2024, que visa beneficiar os acusados desses episódios[5].
Marcos Pollon é uma figura política complexa que combina militância conservadora, ativismo jurídico e atuação parlamentar voltada tanto para temas do agronegócio quanto para direitos civis e segurança pública – especialmente no que tange à posse legal de armas e à defesa de determinados grupos presos por motivações políticas.
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