Um **elefante-marinho-do-sul** surpreendeu moradores e turistas ao ser avistado descansando nas pedras da Praia de Piratininga, em Niterói, no Rio de Janeiro, no último sábado (26 de julho de 2025). Pesando cerca de 3 a 4 toneladas e com aproximadamente 5 metros de comprimento, o jovem mamífero marinho chamou atenção pela sua presença incomum nas praias urbanas, mobilizando equipes de proteção animal e da Guarda Ambiental local para garantir sua segurança e a dos frequentadores do local[1][3].
A aparição deste elefante-marinho está relacionada ao ciclo migratório da espécie, que costuma ocorrer principalmente no inverno do Hemisfério Sul. Durante este período, jovens elefantes-marinhos se afastam de suas colônias na Patagônia e regiões subantárticas em busca de alimentos e descanso, estendendo sua área de presença até o litoral do sudeste brasileiro. Segundo especialistas da EcoNservation, instituição que acompanha o animal desde sua passagem por Maricá, trata-se de um filhote saudável que pode medir até 6 metros e pesar mais de 3 toneladas quando adulto[1][2].
Para garantir a segurança do elefante-marinho e evitar o estresse causado pela proximidade humana, a Guarda Municipal isolou um raio de aproximadamente 40 metros no entorno do animal, impedindo o acesso de banhistas e curiosos. A orientação das autoridades ambientais é clara: em casos de avistamento de animais silvestres na costa, a população deve evitar contato direto e acionar os órgãos responsáveis por meio do telefone 153 do CISP ou do número da Defesa Civil (199), garantindo que os protocolos adequados sejam seguidos, incluindo a possível remoção para centros especializados, como CRAS ou CETAS, se necessário[1][5].
Os elefantes-marinhos-do-sul habitam preferencialmente as águas geladas e as regiões costeiras das zonas subantárticas e antárticas, como as ilhas Geórgia do Sul, Macquarie e Kerguelen. Contudo, sua movimentação sazonal os leva a áreas costeiras mais ao norte, incluindo o litoral sul-americano e outras regiões do Hemisfério Sul, em busca de alimento, principalmente lulas e peixes, alcançando profundidades de mergulho superiores a 1500 metros. Estes colossais mamíferos podem viver cerca de 20 anos e apresentam comportamentos sociais complexos, especialmente durante a época de reprodução, quando machos dominantes disputam territórios para atrair fêmeas[2][4][6].
O curioso episódio em Niterói destacou a importância da conscientização pública sobre a convivência com a fauna marinha. A população foi alertada a não alimentar ou tocar nos animais em situação similar, preservando tanto o bem-estar dos seres marinhos quanto a segurança das pessoas. O resgate e a devolução do elefante-marinho ao mar foram conduzidos de maneira cuidadosa, garantindo sua saúde e retorno ao habitat natural, como ocorreu recentemente em Maricá, próxima região onde outro animal recebeu cuidados e foi liberado com segurança[5].
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