O Brasil saiu oficialmente do **Mapa da Fome da ONU** em 2025, segundo o relatório mais recente da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), divulgado no dia 28 de julho durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU em Adis Abeba, Etiópia. Esta saída representa uma conquista histórica para o país, que havia retornado ao Mapa em 2021 após apresentar aumento da insegurança alimentar entre 2018 e 2020. Agora, com base na média dos dados de 2022 a 2024, menos de 2,5% da população está em risco de subnutrição, critério estabelecido pela FAO para inclusão no Mapa da Fome[1][2][3][5].
O **Mapa da Fome** é elaborado pela FAO e mede o acesso da população à alimentação suficiente para uma vida ativa e saudável, utilizando o indicador chamado Prevalência de Subnutrição (PoU). Esse indicador calcula a porcentagem da população que consome menos calorias do que o necessário para manter a saúde e a atividade física diária. Para entrar no Mapa, essa porcentagem deve ultrapassar 2,5%, situação que refletia a condição do Brasil em anos recentes. O cálculo envolve a quantidade total de alimentos disponíveis no país, a desigualdade de acesso com base na renda da população e a estimativa das calorias consumidas, formando assim uma média trienal[2][3].
Embora o Brasil tenha saído oficialmente do Mapa da Fome, o relatório destaca que a insegurança alimentar ainda afeta cerca de **35 milhões de brasileiros**, correspondendo a famílias que enfrentam dificuldades para garantir a quantidade e a qualidade adequadas dos alimentos, podendo chegar em casos graves à privação de refeições por dias[1][4]. O fenômeno da insegurança alimentar, diferente da subnutrição grave, é caracterizado pela limitação do acesso regular a alimentos saudáveis e suficientes[4].
Globalmente, o cenário também apresenta nuances importantes. A fome no mundo diminuiu ligeiramente, com cerca de **673 milhões de pessoas passando fome em 2024**, uma redução de 22 milhões em comparação a 2022, mas o progresso ainda é insuficiente para atingir a meta de erradicação da fome até 2030, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A África segue sendo a região mais afetada, com o aumento da fome em diversas áreas, enquanto o sudeste asiático e a América do Sul registram avanços positivos. A inflação dos alimentos e as consequências da pandemia de COVID-19, além de tensões geopolíticas, tiveram impacto negativo nos avanços[4][5].
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o resultado como uma realização significativa, reafirmando o compromisso de continuar políticas públicas eficazes para a segurança alimentar e a erradicação da fome no país[3].
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