O Brasil atingiu um marco importante em sua jornada pela modernização da documentação civil: já são mais de **30 milhões de emissões da Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)** em todo o território nacional até julho de 2025. Este número atual foi confirmado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e representa um avanço significativo no processo de informatização e unificação dos documentos de identificação no país[1].
A nova Carteira de Identidade Nacional é um documento que vem para substituir a antiga carteira de identidade tradicional, unificando o registro em torno do CPF e adotando um padrão nacional único. Entre os principais benefícios da CIN estão a redução de fraudes, melhoria na qualidade dos cadastros administrativos e uma oferta mais eficiente de serviços públicos e privados ao cidadão. Para garantir mais segurança, a CIN conta com recursos tecnológicos avançados, como o QR Code com assinatura digital, presente tanto na versão física quanto na digital, que assegura a autenticidade e dificulta tentativas de falsificação[1].
O acesso à carteira é democrático e simples: a primeira via é totalmente gratuita e emitida em todas as unidades federativas do país. Para pedir a CIN, o cidadão deve apresentar apenas a certidão de nascimento ou casamento, o que facilita o processo e promove a inclusão de diferentes grupos sociais, incluindo pessoas com deficiência, que já representam cerca de 493 mil emissões. Deste total, mais da metade são registros dessa parcela da população, destacando o compromisso do governo em promover a acessibilidade e inclusão social[1].
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância desse avanço, ressaltando que o objetivo é um “Estado mais moderno, eficiente e próximo de cada cidadão” e reforçando o compromisso com um governo para todas as pessoas[1]. Essa modernização da identidade civil está alinhada com outras iniciativas do governo para aprimorar o registro civil e assegurar a documentação básica, especialmente para os grupos mais vulneráveis, como observado nos programas recentes que elevaram a emissão de certidões de nascimento e casamento por meio da Semana Nacional do Registro Civil — Registre-se, que desde 2023 já promoveu centenas de milhares de atendimentos e emissões[5].
A adoção da CIN é um passo importante para o Brasil, pois facilita o acesso a direitos, proporciona maior segurança jurídica e fortalece os mecanismos de controle contra fraudes. Também promove a integração dos dados civis com outros serviços governamentais baseados no CPF, otimizando a oferta de políticas públicas e contribuindo para um país mais justo e organizado.
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