O governador em exercício do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar (União Brasil), protagonizou um importante movimento político ao exonerar Washington Reis (MDB) do cargo de secretário estadual de Transportes. A decisão, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado na quinta-feira, 3 de julho de 2025, marca o primeiro ato oficial de Bacellar enquanto ocupa interinamente o governo durante viagem do titular Cláudio Castro a Portugal[1][3][5].
A demissão de Washington Reis revela uma clara ruptura na base governista liderada por Cláudio Castro, antecipando uma disputa acirrada pelo comando político do estado. Bacellar justificou a exoneração apontando a insubordinação de Reis, que, segundo ele, “mal fala comigo” e dificulta o diálogo necessário para a gestão eficaz, especialmente em uma pasta crucial como a dos Transportes. Bacellar ressaltou que não poderia manter um secretário com quem não tem comunicação, ainda mais em situações emergenciais como acidentes em linhas de trem[3].
Washington Reis, ex-prefeito de Duque de Caxias e figura de peso na Baixada Fluminense, vinha sinalizando uma possível candidatura em oposição ao grupo de Bacellar, alinhando-se publicamente ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, que também figura como pré-candidato ao governo do estado. Essa aproximação com Paes, que é vista por aliados de Bacellar como uma provocação, aprofundou o desgaste entre as partes[1][3][5].
Além disso, Reis enfrenta inelegibilidade devido a condenação criminal por crime ambiental, situação que tenta reverter no Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto segue articulando sua estratégia eleitoral para 2026. Durante os últimos meses, a tensão aumentou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde Bacellar chegou a ter embates públicos com Rosenverg Reis, irmão de Washington, especialmente após a convocação do secretário para depor na CPI da Transparência, criada para investigar supostas irregularidades no governo estadual[1][5].
Washington Reis declarou surpresa com a exoneração, recebendo a notícia pela imprensa. Em comunicado nas redes sociais, afirmou que sua saída se deve ao fato de não apoiar um candidato “sem preparo ou capacidade para governar o estado”. Ele também destacou seu trabalho à frente da Secretaria de Transportes ao longo dos últimos dois anos e meio com “confiança do governador eleito” e afirmou que segue de cabeça erguida, mantendo a consciência tranquila[5].
A movimentação de Bacellar, que está no exercício do cargo por ausência de Cláudio Castro e com a vaga de vice-governador desocupada desde maio, mostra que o cenário político do Rio de Janeiro já está em ebulição para a disputa eleitoral de 2026. A exoneração de Washington Reis deixa claro que a sucessão no governo estadual será uma batalha marcada por choques entre lideranças da base e opositores emergentes[1][3][5].
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