A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o Reajuste Tarifário Anual de 2025 da Cemig Distribuição S.A. (Cemig-D), empresa responsável pela distribuição de energia elétrica para mais de 9,4 milhões de unidades consumidoras em 780 municípios de Minas Gerais. O reajuste médio será de 6,86%, com os consumidores de baixa tensão pagando em média 7,03% a mais, e consumidores de alta tensão, 9,45% a mais. O novo valor das tarifas entrou em vigor a partir de 28 de maio de 2025[1].

Este aumento tarifário reflete principalmente os custos com encargos setoriais, despesas vinculadas às atividades de distribuição e componentes financeiros que a empresa precisa recuperar neste ciclo tarifário. Vale destacar que o processo de reajuste tarifário é feito anualmente e se diferencia da Revisão Tarifária Periódica, que é mais complexa e ocorre em ciclos maiores, definindo custos eficientes de distribuição e metas de qualidade[1].

Além do reajuste, a Cemig tem mostrado uma trajetória de investimentos robustos. No primeiro trimestre de 2025, a empresa investiu mais de R$ 1,2 bilhão, um crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, com foco na ampliação e construção de subestações e manutenção preventiva da rede elétrica para aumentar sua resiliência, especialmente durante o período chuvoso. Até o final do ano, os investimentos previstos somam R$ 6,3 bilhões, um recorde histórico para a companhia[5].

No campo financeiro, a Cemig também anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 0,17 por ação, com data de corte em 26 de junho de 2025. Estes dividendos reforçam a atratividade dos papéis da empresa, que têm um dividend yield estimado próximo a 8% ao ano, segundo relatórios recentes do Bradesco BBI. O banco revisou a recomendação para os papéis da Cemig de venda para neutra devido a um cenário mais equilibrado entre riscos e retornos, ainda que o preço-alvo permaneça em R$ 10,00 para o final de 2025, indicando potencial de queda frente ao preço atual[3][7].

Outro ponto importante em discussão é a possível privatização da Cemig ou suas subsidiárias. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais deve votar a retirada da exigência de referendo popular para a privatização de estatais como Cemig, Copasa e Gasmig. Embora a venda da Cemig ainda seja improvável, a alienação da Gasmig pode destravar valor para acionistas e é vista como um gatilho positivo para o mercado[3].

A Cemig também tem se destacado em sustentabilidade, figurando há 20 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 — o que reforça seu compromisso com práticas responsáveis e alinhadas às demandas ambientais e sociais[5].

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