A **Linha Amarela**, oficialmente chamada de Avenida Carlos Lacerda, é uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, ligando a Baixada de Jacarepaguá à Ilha do Fundão e evitando o trânsito pesado das zonas Sul e Norte da cidade. Idealizada nos anos 1960 por um projeto urbanístico inovador do arquiteto grego Constantínos Apóstolos Doxiádis, a Linha Amarela surgiu a partir do conceito das “linhas policromáticas”, idealizadas para melhorar o tráfego e a mobilidade urbana carioca, com um plano original para um metrô ligando Méier à Barra da Tijuca, obra que nunca saiu do papel[1][3][7].
A construção da via expressa, que se estendeu em diferentes fases, teve início somente em dezembro de 1994 durante a gestão do prefeito Cesar Maia. A obra enfrentou resistência significativa de proprietários e inquilinos residentes nas áreas dos futuros traçados pois houve desapropriações e demolições de imóveis, o que gerou conflitos sociais. Apesar dos desafios, a Linha Amarela foi inaugurada em 1997 e tornou-se essencial para o trânsito da cidade, promovendo maior integração entre bairros outrora isolados e melhorando a fluidez na circulação, especialmente entre a Barra da Tijuca, Jacarepaguá e a Ilha do Fundão[1][2][3].
A via é considerada um marco da engenharia carioca, contendo túneis memoráveis como o túnel da Covanca, um dos maiores túneis urbanos do mundo, com 2.187 metros em cada sentido, construído após grande desafio que envolveu a perfuração da Serra dos Pretos-Forros. As obras foram divididas em três lotes para facilitar a execução e minimizar os impactos no trânsito[2].
Além do impacto no trânsito, a Linha Amarela transformou áreas do Rio, impulsionando o crescimento urbano da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes devido à facilidade de acesso. No entanto, também apresenta desafios como altos índices de violência na via, com frequentes relatos de assaltos e tiroteios, tornando-se um local sensível para motoristas e pedestres[5].
Outro ponto curioso e que desperta a atenção na Linha Amarela é a existência de uma **pirâmide de concreto** localizada próxima ao túnel da Covanca, na comunidade da Fazendinha, no Complexo do 18. Esta pirâmide, que já foi amarela, foi sede da fraternidade espiritual Fiat Lux, um centro que promovia sessões de cura e energização, mas hoje está abandonada e desperta a curiosidade de quem passa pela região. A construção tem cinco andares e aberturas triangulares no topo, sendo um marco peculiar e misterioso da via[6].
A gestão da Linha Amarela tem sido alvo de controvérsias políticas e jurídicas nos últimos anos. Desde 1994, a concessão da via ficou sob responsabilidade da Lamsa, controlada pela Invepar, mas embates entre a Prefeitura do Rio e a concessionária resultaram em várias disputas judiciais. Uma decisão histórica do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2023 devolveu a gestão da via para o município, criando um cenário de insegurança jurídica para concessões em todo o país. Exemplo desses conflitos é a remoção das cabines de pedágio pela Prefeitura, ação que gerou prejuízos milionários e polêmica nacional[4].
**Curiosidades impressionantes da Linha Amarela** destacam-se pelo tamanho e volume envolvidos na sua construção:
– A extensão da via equivale a oito Avenidas Presidente Vargas.
– As pontes e viadutos poderiam cercar a Lagoa Rodrigo de Freitas.
– O concreto usado na obra é suficiente para construir dois estádios do Maracanã.
– O volume de terra e rocha escavadas poderia encher 303 mil caminhões, que formariam uma fila de ida e volta do Rio de Janeiro a Brasília.
– O aço utilizado daria para erguer 330 edifícios de 10 andares[1].
A Linha Amarela é hoje essencial para a mobilidade urbana do Rio de Janeiro, refletindo as contradições de sua história, que mistura inovação, conflito social, avanços técnicos e desafios de segurança.
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