## PSG Feminino: O crescimento, as estratégias e o novo ciclo do time no cenário europeu
O Paris Saint-Germain Feminino (PSG Féminine) segue em rápida evolução no futebol europeu, buscando não apenas consolidar seu nome entre as principais potências do continente, mas também inovar na composição, tática e gestão do elenco. Em 2025/26, o clube protagoniza mudanças significativas e mostra ambição renovada, principalmente com um projeto baseado em diversidade, juventude e experiência.
A temporada começou com o anúncio de um elenco que já reúne 11 nacionalidades diferentes, um verdadeiro mosaico cultural dentro dos gramados[13]. Esse equilíbrio entre veteranas e novas promessas é intencional: depois da saída da capitã Grace Geyoro para o London City Lionesses, o PSG apostou em nomes como a brasileira Isabela – que recentemente celebrou sua primeira convocação para a Seleção Brasileira principal – e a americana Crystal Dunn, além da nigeriana Jennifer Echegini, vista como peça fundamental no meio-campo pela técnica criativa[13][11]. No ataque, a jovem Merveille Kanjinga desponta como artilheira principal, enquanto a dinamarquesa Frøya Brennskag-Dorsin e a francesa Marion Torrent fortalecem o setor defensivo[13].
Nas redes, as parisienses vêm mantendo bom desempenho: Marie-Antoinette Katoto segue como principal goleadora, mas nomes como Romee Leuchter e Jennifer Echegini também contribuem com gols e assistências, mostrando que a força ofensiva do time não depende de apenas uma jogadora[10]. No elenco, destaque também para figuras como Jade Le Guilly e a atacante Ornella Graziani, de apenas 18 anos, que simbolizam a aposta do clube na renovação e na formação de novas estrelas[13].
**Desafios e ambições na Champions League**
O grande desafio do PSG Feminino na atual temporada é se adaptar à nova fase da Liga dos Campeões. A UEFA alterou o formato da competição, eliminando o sistema de grupos e implementando uma fase de liga com 18 equipes, o que exige do time francês maior rodízio de jogadoras, variedade tática e solidez física para encarar adversárias de diferentes países e estilos de jogo[13]. O calendário apertado, com rodadas intensas entre outubro e dezembro, coloca à prova toda a estrutura do clube, do plantel à comissão técnica[13].
Na primeira rodada da nova Champions, o PSG recebeu o Real Madrid Feminino em Poissy, com transmissão para todo o país e atenção da mídia internacional[1]. Esse jogo foi encarado como um termômetro do potencial do elenco diante de uma das novas forças do futebol feminino espanhol. A análise do desempenho em jogos como este, além das partidas contra Bayern, Manchester United, Wolfsburg e Benfica, definirá a trajetória do time na Europa nesta temporada[13].
**Transfers e projeções de mercado**
O PSG não para no mercado. O clube parisiense foi notícia ao apresentar uma proposta milionária pela estrela do Barcelona, Alexia Putellas, mostrando que pretende reforçar ainda mais seu elenco com grandes nomes do futebol mundial[7]. Movimentos como esse evidenciam a ambição de tornar o PSG Feminino um destino de prestígio para as melhores jogadoras do planeta.
**Crescimento nacional e visibilidade global**
No cenário francês, o PSG segue como principal rival do Lyon, buscando quebrar a hegemonia da equipe histórica da França. Com vitórias expressivas na D1 Arkema e campanhas sólidas na Copa da França, o time já demonstra força interna, como nos resultados de 6-0 sobre Saint-Étienne e 6-2 sobre Guingamp[4]. A projeção internacional, porém, é o principal objetivo do clube, que visa conquistar a primeira Champions League feminina da história do clube e consolidar seu nome entre as maiores potências do esporte.
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