O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, deu um passo decisivo em sua carreira política ao oficializar sua filiação ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) em um evento realizado em Brasília no dia 15 de outubro de 2025. Essa filiação marca a consolidação de Kalil como pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026, segundo afirmou ele próprio e confirmou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Kalil declarou que a candidatura é um sonho que pode se realizar, refletindo o desejo de muitos mineiros[1][4][8].
A cerimônia contou com a presença de lideranças importantes do PDT, como o presidente Carlos Lupi, a deputada federal Duda Salabert, o deputado federal Mário Heringer e André Figueiredo, entre outros. Apesar da pouca presença de público, o ato ganhou repercussão política por ocorrer num momento delicado, já que o PDT se viu envolvido recentemente em escândalos ligados ao INSS, fato que levanta discussões sobre a característica da aliança entre Kalil e o partido[2][4].
Mário Heringer, líder do PDT na Câmara, expressou grande confiança na capacidade de Kalil em superar seus adversários, tendo destacado a experiência administrativa do ex-prefeito como diferencial importante para a disputa. Ele mencionou que Kalil tem condições de vencer o senador Cleitinho, apontado como principal adversário, e demais candidatos, ressaltando sua liderança e competência[1][3][8].
Kalil, que recentemente deixou o PSD após divergências internas, afirmou que não se posiciona nem à direita nem à esquerda, privilegiando uma visão prática focada na defesa das necessidades do povo pobre durante sua gestão pública. Ele negou desavenças com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e destacou manter boas relações políticas, incluindo com Gilberto Kassab, ex-presidente do PSD[6][7].
Apesar do otimismo do PDT, Kalil enfrenta desafios judiciais que podem impedir sua candidatura em 2026. Ele aguarda julgamento de recurso após condenação por improbidade administrativa relacionada à instalação de cancelas e barreiras em condomínio de luxo durante sua gestão em Belo Horizonte. A decisão final pode impactar seu futuro político[9].
Além disso, seu lançamento no PDT busca se posicionar como uma alternativa forte em Minas Gerais para enfrentar lideranças como o atual governador Romeu Zema (Novo), o senador Rodrigo Pacheco (PSD), e o deputado Nikolas Ferreira (PL), que lidera pesquisas eleitorais e que já foi crítico da gestão de Kalil na pandemia[3][8]. O PDT aposta que Kalil será uma peça fundamental para ampliar a disputa percentual e restabelecer forças na corrida pelo Palácio Tiradentes.
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