## Tempestade de areia atinge capital da Arábia Saudita e autoridades restringem peregrinação após mortes por calor extremo
Uma forte tempestade de areia atingiu a capital saudita, Riad, em meados de maio de 2025, levando as autoridades a declararem estado de atenção e mobilizar serviços públicos para proteger a população e manter o mínimo de normalidade na cidade[1]. O fenômeno climático, que chegou a cobrir os céus de tons avermelhados, obrigou escolas, empresas e órgãos do governo a fecharem temporariamente, evitando o deslocamento desnecessário de pessoas em uma das regiões mais áridas do planeta.
Acontecendo pouco antes do período mais importante do calendário religioso islâmico, o evento trouxe ainda maior preocupação ao governo, que já enfrentava outro desafio: após mais de mil mortes de peregrinos na última temporada do Hajj devido ao calor extremo, as autoridades sauditas decidiram aumentar o rigor no controle da peregrinação este ano[1]. O objetivo era evitar tragédias semelhantes, o que levou à recusa da entrada de quase 270 mil muçulmanos sem autorização oficial para participar do Hajj em Meca[1].
As novas regras para a peregrinação incluem fiscalização permanente, restrição de circulação não autorizada e a exigência de check-ins digitais. Essas medidas, embora polêmicas, são justificadas pelo governo como necessárias para salvar vidas e garantir a segurança dos fiéis, já que as previsões climáticas para a região apontam temperaturas próximas ou superiores a 40°C nos próximos meses[1].
## Investimentos estratégicos e relações internacionais
Enquanto isso, o reino saudita avança também em acordos internacionais de grande porte. Durante a passagem do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela região, foi assinado um acordo bilionário de fornecimento de armas de última geração para a Arábia Saudita, em troca de investimentos de US$ 20 bilhões no setor de inteligência artificial dos EUA [1]. O acordo reforça a posição do país como um dos principais atores geopolíticos do Oriente Médio e reforça a parceria histórica com Washington.
Paralelamente, a Arábia Saudita se aproxima de potências europeias, como a Itália, com a assinatura de um acordo estratégico entre a primeira-ministra Giorgia Meloni e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que prevê o fortalecimento de laços comerciais e diplomáticos entre os dois países[1].
## Preparação para o Mundial 2034 e preocupação com direitos humanos
Em outro contexto, o país segue com os preparativos para sediar a Copa do Mundo de 2034, um dos maiores eventos esportivos do planeta. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, já adiantou que o organismo internacional vai priorizar o acompanhamento das condições de trabalho dos migrantes durante o evento[1]. Estima-se que milhares de trabalhadores estrangeiros serão recrutados para a construção de estádios e infraestrutura, fato que amplia a pressão internacional por transparência e respeito aos direitos humanos.
## Histórico recente e cultura
Além das notícias recentes, é impossível não lembrar de um episódio traumático na história do reino: o assassinato do rei Faisal, em 1975, pelo próprio sobrinho, Faisal Ibu Musaed, em um crime que abalou o país e o mundo[2]. O episódio, ainda envolto em mistérios, deu origem a diversas teorias e resultou na execução pública do assassino, segundo as tradições do país[2]. Hoje, a Arábia Saudita é uma monarquia absolutista marcada por transformações econômicas, abertura social relativa e tensões internas e regionais.
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