A cidade do Rio de Janeiro está em destaque com a oficialização da nova Região Administrativa chamada **Zona Sudoeste**, que envolve importantes bairros como a **Barra da Tijuca** e, separadamente, o tradicional bairro de **Santa Cruz**, ambos localizados na Zona Oeste da capital fluminense. Essa medida foi sancionada recentemente pelo prefeito Eduardo Paes, após aprovação na Câmara de Vereadores, e visa dar maior identidade e valorização a esses locais tão distintos em termos econômicos e geográficos.
A **Zona Sudoeste** abrange 21 bairros de grande relevância, incluindo a Barra da Tijuca, o Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá, e outros. A nova denominação agrupa áreas consideradas mais valorizadas da parte oeste da cidade, com uma população aproximada de 1,2 milhão de habitantes e uma receita de cerca de R$ 3,1 bilhões em ISS e IPTU, refletindo sua importância econômica para o município. A delimitação geográfica da Zona Sudoeste tem como ponto de corte o Túnel da Grota Funda, que a separa da chamada “Zona Oeste raiz”, onde está Santa Cruz, um bairro historicamente ligado à Zona Oeste, porém que não integrará esta nova região[1][2].
**Santa Cruz**, localizado na parte mais tradicional da Zona Oeste, segue sua dinâmica própria, distinta da Barra da Tijuca, que é marcada por sua urbanização moderna, infraestrutura de alto padrão e constante crescimento imobiliário. Santa Cruz possui características históricas e vem mostrando avanços importantes no desenvolvimento social e econômico, com novas oportunidades de emprego e investimentos em infraestrutura local, que a diferenciam da rápida expansão contemporânea vista na Barra[3].
A separação oficial da Zona Sudoeste reforça o planejamento urbano do Rio, além de oferecer aos moradores e investidores uma referência administrativa mais clara para essas localidades. Importante destacar que essa medida é formalmente uma mudança de nomenclatura, sem impacto direto na gestão administrativa, nem incremento de impostos, conforme reforçou o vereador Dr. Gilberto, autor do projeto. O objetivo principal é promover maior reconhecimento e valorização da região, que passa a ter identidade própria dentro do território do Rio de Janeiro[1][2].
Essa novidade interessa especialmente aos moradores, comerciantes e investidores do Rio de Janeiro, pois possibilita uma melhor percepção da divisão da cidade, qualificando a oferta de serviços e o planejamento urbano. Enquanto a **Barra** avança como polo moderno, Santa Cruz segue sendo essencial à identidade cultural e social da Zona Oeste, garantindo que a cidade mantenha sua diversidade em desenvolvimento e qualidade de vida.
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