O renomado advogado criminalista Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, de 51 anos, foi encontrado morto na madrugada do dia 2 de outubro de 2025, em uma rua do bairro Higienópolis, região nobre de São Paulo. O trágico achado ocorreu após três dias em que ele estava sem contato com familiares e amigos. Segundo relatos, o advogado passou mal na rua, apresentando dificuldades para respirar, sendo socorrido pelo SAMU e encaminhado ao pronto-socorro da Santa Casa, onde não resistiu[1][4][5].

Luiz Fernando Pacheco iniciou sua carreira em 1994 no escritório do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e, em 2013, fundou seu próprio escritório na capital paulista. Com mais de duas décadas de atuação no direito penal, ganhou notoriedade ao integrar a defesa do ex-deputado José Genoino no julgamento do Mensalão, um dos casos mais emblemáticos da história jurídica brasileira. Além disso, foi um dos fundadores do grupo Prerrogativas, que defende os direitos e prerrogativas dos advogados[1][3][4].

Pacheco também desempenhou papel relevante na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sendo conselheiro estadual da OAB São Paulo e presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da entidade na gestão 2022/2024. Sua atuação era marcada pela defesa firme das prerrogativas profissionais e pela participação ativa nos debates sobre a valorização da advocacia no país. Sua ausência foi profundamente sentida pela classe e pela instituição, que decretou luto oficial de três dias em sua homenagem[3][4].

As circunstâncias de sua morte ainda são investigadas pela polícia. Há indícios que apontam para uma possível intoxicação por metanol, mas as investigações seguem em andamento para esclarecer o caso[2][6].

Líderes da OAB e colegas de profissão manifestaram-se com pesar, destacando a seriedade, firmeza técnica e o legado que Luiz Fernando Pacheco deixou. O presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, ressaltou que Pacheco era uma referência na defesa das instituições e das prerrogativas dos advogados, enquanto o presidente da OAB-SP, Leonardo Sica, declarou que a entidade está em luto pela perda de um “guerreiro do bem”[1][3][4].

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