A cidade de **Sintra** está novamente em foco devido às medidas de segurança adotadas frente ao elevado risco de incêndios florestais que têm afetado a região. Em agosto de 2025, a Câmara Municipal de Sintra manteve o **encerramento do perímetro florestal e de vários monumentos históricos** até o dia 15 de agosto, como forma de prevenir situações que possam agravar este risco crítico, seguindo a declaração de situação de alerta emitida pelo Governo de Portugal[1].

Entre os locais encerrados destacam-se alguns dos mais emblemáticos pontos turísticos de Sintra, como o **Parque e Palácio Nacional da Pena, Convento dos Capuchos, Parque e Palácio de Monserrate, Castelo dos Mouros e Quinta da Regaleira**. O único monumento que permaneceu aberto para visitação foi o **Palácio Nacional de Sintra** e o **Palácio Nacional de Queluz**[1][2]. A medida teve como objetivo proteger não apenas o património cultural e natural da serra, mas também preservar a segurança dos visitantes e moradores locais.

Este corte de acesso integra um conjunto de ações coordenadas entre a Câmara de Sintra, GNR, Bombeiros, Parques de Sintra e o Exército Português, que reforçaram a vigilância e a fiscalização no território. Durante o período de alerta, veículos de emergência e pessoas com atividades profissionais essenciais foram autorizados a circular[1].

Além das ameaças naturais, as autoridades reforçaram o apelo para que a população evite comportamentos de risco e deslocações desnecessárias, ressaltando o papel decisivo da colaboração cidadã para a proteção da floresta e do patrimônio, assim como da vida humana[1][2].

Por outro lado, Sintra mantém sua posição como um polo cultural e turístico ativo: a Câmara Municipal organiza regularmente eventos e exposições culturais, tais como as Jornadas Europeias do Património, que em 2025 tiveram programação entre 19 e 21 de setembro com diversas atividades gratuitas que celebram a riqueza histórica e arquitetónica da região[3]. Também é marcada a manutenção e adaptação de espaços como a antiga Casa do Guarda no Parque e Palácio de Monserrate, reafirmando o compromisso com a conservação e o acesso público ao património sintrense[3].

Diante dos desafios naturais que enfrentam a região, Sintra alia sua beleza natural e riqueza cultural a um forte mecanismo de proteção e prevenção, evidenciando a importância da gestão integrada para a manutenção deste território único.

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