O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Gustavo Torres, figura central no governo Jair Bolsonaro entre 2021 e 2022, voltou a estar sob os holofotes da justiça brasileira. Nesta terça-feira (2), teve início na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento do chamado “núcleo crucial da trama golpista”, no qual Anderson Torres é um dos oito réus acusados de crimes graves. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Torres teria colaborado com uma organização criminosa armada que, entre outros atos, planejou uma tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A PGR apresentou como evidência a apreensão em sua residência de uma minuta de decreto de estado de defesa, apontada como um dos instrumentos para pressionar as forças militares a aderirem ao golpe. Os crimes imputados a Torres incluem organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado, com penas que podem chegar a até 17 anos de prisão devido a agravantes como uso de arma de fogo e participação de agentes públicos[1][6].
Além deste marco processual, a trajetória recente de Anderson Torres é marcada por episódios polêmicos relacionados à segurança pública do Distrito Federal. Torres foi nomeado secretário de Segurança Pública do DF no início de setembro de 2025, mas sua permanência foi curta. Após a invasão violenta e a depredação das sedes dos três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, por apoiadores radicais do ex-presidente Bolsonaro, ele foi demitido pelo governador Ibaneis Rocha, que o responsabilizou pela ausência de comando efetivo e falta de liderança no enfrentamento dos ataques. Vale destacar que Torres estava fora do país na época, o que gerou críticas e disputas políticas sobre sua atuação. Posteriormente, em 10 de janeiro de 2023, o STF decretou sua prisão preventiva, sob suspeita de envolvimento nos atos antidemocráticos, concretizada em 14 de janeiro[2][4][6].
Durante as sessões do STF realizadas em setembro de 2025, a defesa de Anderson Torres tem reiterado que não há provas concretas que liguem o ex-ministro a ações conspiratórias ou à organização dos atos extremistas. Os advogados contestam a autenticidade do documento encontrado e defendem que ele tentou conter os eventos ao tomar conhecimento dos fatos. Afirmam ainda que a narrativa do Ministério Público não corresponde à realidade dos fatos e destacam a cooperação de Torres com as investigações, incluindo a entrega voluntária de senhas de seus dispositivos eletrônicos[1][3][5].
Anderson Torres é ex-delegado da Polícia Federal com carreira destacada na área de segurança pública, tendo assumido cargos estratégicos como secretário de Segurança do DF e ministro da Justiça. Contudo, sua imagem pública está profundamente marcada pelas acusações relacionadas à tentativa de golpe e pelos eventos drásticos de janeiro de 2023, que marcaram uma crise institucional no Brasil[6].
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