Erik ten Hag, renomado treinador neerlandês, foi demitido do comando do Bayer Leverkusen após apenas três jogos na temporada 2025-26 da Bundesliga. A decisão surpreendeu muitos no mundo do futebol, especialmente após a breve passagem de Ten Hag pelo clube alemão, que veio com grandes expectativas após sua saída do Manchester United em outubro de 2024. Antes do Leverkusen, Ten Hag teve uma carreira destacada tanto como jogador quanto como técnico, com passagens marcantes por clubes como FC Twente, Go Ahead Eagles, Bayern de Munique II, Utrecht, Ajax e Manchester United[1][3][4].

Ten Hag iniciou sua trajetória como zagueiro, destacando-se principalmente no FC Twente, onde conquistou a Copa dos Países Baixos em 2000-01. Como treinador, ele ganhou reconhecimento internacional ao comandar o Ajax, conquistando três títulos da Eredivisie, duas taças nacionais e alcançando a semifinal da UEFA Champions League em 2018-19. Em sua passagem pelo Manchester United, conquistou a EFL Cup e a FA Cup, embora tenha enfrentado dificuldades para levar o time a um desempenho consistente na Premier League e nas competições europeias, o que culminou em sua demissão[1][3].

No Bayer Leverkusen, Ten Hag substituiu Xabi Alonso e assinou contrato por dois anos, mas o início da temporada foi marcado por resultados ruins, incluindo derrota em casa para o Hoffenheim e empate contra o Werder Bremen, além da pressão decorrente da saída de várias estrelas do elenco campeão da Bundesliga de 2024, como Florian Wirtz e Granit Xhaka. O clube investiu cerca de 170 milhões de euros em reforços, porém o desempenho ficou abaixo do esperado. A direção executiva do Leverkusen afirmou que a decisão foi difícil, mas necessária para alcançar as metas da equipe, buscando melhores condições para o sucesso da temporada[2][4][6].

A demissão de Ten Hag acontece em um contexto de instabilidade recente entre treinadores que passaram pelo Manchester United, com Ole Gunnar Solskjær e Jose Mourinho também tendo sido demitidos em clubes europeus nas últimas semanas, destacando um momento turbulento para técnicos ligados ao clube inglês[2][8]. A decisão no Bayer Leverkusen foi tomada em reunião unânime da diretoria, reforçando a ideia de que, apesar do potencial do treinador, o momento exigia mudanças rápidas para reverter a situação do time[7].

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