O Banco Itaú Unibanco, uma das maiores instituições financeiras do Brasil, está passando por uma reestruturação que envolve o fechamento de agências físicas em todo o país. Somente em 2025, o banco reduziu o número de agências de 3.021 para 2.738 unidades, com mais 28 agências em processo de encerramento. Essa decisão faz parte de um movimento estratégico que prioriza a transformação digital, mas tem gerado repercussão negativa entre trabalhadores, clientes e sindicatos[1][5][6].
Apesar dos lucros crescentes — chegando a R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, com crescimento de 14,3% em relação ao ano anterior — o Itaú tem optado por substituir o atendimento presencial por plataformas digitais, reduzindo postos de trabalho no processo. Foram demitidos milhares de funcionários entre janeiro e julho deste ano, com um saldo negativo de cerca de 886 empregos. Ainda que 86% dos trabalhadores afetados tenham sido realocados internamente, a ação deixou centenas sem colocação, além da pressão crescente sobre os bancários remanescentes,[1][5].
Sindicatos bancários têm se posicionado firmemente contra essa política de fechamento de agências, alertando para o impacto social e humano dessas medidas. Manifestantes em várias regiões do Brasil têm promovido atos e paralisações para protestar contra as demissões e a redução dos pontos de atendimento. Segundo os representantes dos trabalhadores, a diminuição da rede física prejudica especialmente os clientes que dependem do atendimento presencial, como idosos e pessoas com menor acesso à tecnologia digital[1][2][3].
A crítica se estende ao modelo de trabalho imposta no Itaú, com denúncias de metas abusivas, pressão e adoecimento mental da categoria, características que estão levando muitos empregados a pedir demissão voluntária. A mobilização sindical busca conscientizar a população sobre essas consequências e reivindicar que o banco repense sua estratégia para garantir um equilíbrio entre inovação tecnológica e responsabilidade social[5][6].
Por outro lado, o Itaú argumenta que as agências fechadas geralmente estão próximas a outras unidades e que a estratégia não comprometerá a qualidade do atendimento. O banco afirma também que o uso crescente do digital oferece maior comodidade aos clientes, reduzindo a necessidade de atendimento físico em lugares onde há sobreposição de serviços[4].
A desaceleração do atendimento presencial e a pressão sobre o quadro de funcionários representam arranjos complexos em um cenário financeiro que segue rentável, mas suscita debates acalorados sobre o papel social dos grandes bancos na era digital.
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