O Manchester United inicia a temporada 2025/26 da Premier League com um clima de otimismo, mas também muita pressão, após a pior campanha de sua história na era Premier League, quando terminou apenas em 15º lugar na temporada passada. O clube comandado pelo técnico Ruben Amorim atravessou uma profunda reformulação no elenco para buscar recuperação e melhores resultados imediatos[1][2].
Durante a janela de transferências do verão de 2025, o United direcionou esforços para fortalecer o ataque e o meio-campo, áreas que foram frágeis na campanha anterior. As principais contratações são o atacante esloveno Benjamin Sesko, vindo do RB Leipzig por cerca de 76,5 milhões de euros, e os jogadores de velocidade e drible Bryan Mbeumo e Matheus Cunha, que chegam para suprir as necessidades táticas do treinador Amorim. Essas peças são vistas como essenciais para revitalizar um setor ofensivo que decepcionou no último ano[1][3].
Por outro lado, nomes importantes deixaram o clube, como Marcus Rashford, emprestado ao Barcelona, Christian Eriksen e Victor Lindelof, que saíram sem contrato, além do veterano Jonny Evans, que encerrou a carreira. Essas saídas obrigam o elenco a uma rápida adaptação ao novo esquema tático implantado pelo técnico português[2][3].
As expectativas da torcida e da diretoria são altas, mas o início de temporada tem sido difícil. O time foi eliminado precocemente da Taça da Liga por um clube da quarta divisão, o Grimsby Town, o que aumentou as críticas e tensão sobre o elenco e especialmente sobre Ruben Amorim, que não poupou os jogadores ao cobrar mais empenho[4]. Além disso, a equipe estreou na Premier League com uma derrota por 1 a 0 para o Arsenal, seguido de um empate contra o Fulham, deixando claros os desafios para construir entrosamento neste começo de temporada[4].
No lado positivo, Bruno Fernandes segue sendo uma referência e peça-chave para o meio de campo, sendo fundamental para a consistência do time e para auxiliar a integração dos novos reforços[2][4].
Internamente, o clube também trabalha na melhora das infraestruturas, incluindo reformas no centro de treinamentos e o projeto para um novo estádio, buscando trazer um ambiente mais profissional e competitivo que possa devolver o Manchester United ao protagonismo nacional e internacional[5]. O próprio Amorim e alguns jogadores destacaram uma melhora no clima do vestiário, deixando para trás os momentos de ambiente tóxico das últimas temporadas[5].
A nova temporada será um verdadeiro teste à capacidade de recuperação do United, com o técnico sob pressão para evitar uma sequência ruim de resultados e uma torcida que espera ver o time voltar a brilhar em Old Trafford e na elite do futebol inglês[1][2][4].
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