O Brasil está em destaque na ginástica rítmica em 2025 com a realização inédita do Campeonato Mundial da modalidade na América do Sul, sediado no Parque Olímpico, Rio de Janeiro, de 20 a 24 de agosto. Essa 41ª edição do Mundial marca um momento histórico para o país e o continente, recebendo 320 ginastas de 76 nações, incluindo seis países estreantes, como Aruba, Costa Rica e Peru[2][3][4].

Entre os principais destaques está o conjunto brasileiro, que vem de uma sequência de conquistas importantes, incluindo a medalha de ouro inédita na etapa da Copa do Mundo em Milão 2025, consolidando-se como forte candidato a medalhas no Mundial em casa[1][3]. A equipe, formada por Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves, também mostrou desempenho de destaque nos Jogos de Paris 2024, com um quarto lugar na final dos cinco arcos, uma posição histórica para a modalidade nacional[3].

O Campeonato Mundial 2025 é o primeiro a ser disputado sob o novo código de pontuação que vigora no ciclo olímpico 2025-2028. Essa mudança traz novidades importantes para a ginástica rítmica, com ajustes nas notas de dificuldade, que agora são divididas em duas partes — corpo e aparelho — e limite de elementos nos aparelhos reduzido, buscando maior equilíbrio técnico e artístico nas competições internacionais. As rotinas de conjunto passarão por alterações progressivas até os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, com novos aparelhos em destaque, como cinco fitas e combinações de bolas e arcos[1].

Além do time brasileiro, o Mundial reúne grandes estrelas mundiais da ginástica rítmica, como a alemã Darja Varfolomeev, campeã olímpica em Paris 2024 e recordista em títulos recentes, a italiana Sofia Raffaeli, pentacampeã mundial em 2022, e a jovem ucraniana Taisiia Onofriichuk, campeã europeia 2025[3]. O evento oferece competições em diversas categorias, com provas individuais em arco, bola, maças e fita, além das séries gerais e mistas nos conjuntos[3].

O investimento federal também foi fundamental para a realização do evento e o preparo dos atletas brasileiros, com aporte superior a R$ 130 mil para as principais ginastas, garantindo condições para que o Brasil continue elevando o nível na ginástica rítmica internacional[7].

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