O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), protagonizou um momento tenso durante uma audiência crucial vinculada à investigação da suposta trama golpista envolvendo o general da reserva Mário Fernandes. Na sessão realizada no dia 14 de agosto de 2025, que incluiu uma acareação entre os réus Marcelo Câmara e Mauro Cid — ambos ex-ajudantes de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro —, Moraes determinou que a segurança do STF verificasse o celular do advogado Marcus Vinicius de Camargo Figueiredo, defensor do general Mário Fernandes[1][2][3][4].
O episódio aconteceu após Moraes suspeitar que o advogado estivesse gravando a audiência, prática proibida pelo ministro para garantir a ordem e a legalidade dos procedimentos no tribunal. O pedido de Marcus Vinicius para apresentar uma questão de ordem relacionada ao monitoramento da localização do ministro em 2022 e sua suposta relação com o plano denominado “Punhal Verde e Amarelo” foi negado por Moraes, que considerou inadequado o momento para tal questionamento. O advogado, no entanto, insistiu para que seu pedido fosse registrado nos autos. Diante da insistência, o ministro afirmou que ele não participaria mais da sessão e ordenou que a segurança conferisse o celular de Marcus Vinicius[1][4][7].
O advogado entregou o aparelho e a senha para a verificação, mas expressou seu descontentamento por considerar a ação uma falta de respeito. Moraes, por sua vez, também enfatizou a necessidade de respeito mútuo durante o procedimento. Ao final, o ministro determinou o registro da negativa da questão de ordem em ata e o advogado deixou a sala sem se pronunciar[4].
Essa acareação é parte do inquérito sobre a suposta trama golpista, que envolve grupos que teriam planejado anular o resultado das eleições presidenciais de 2022. No centro das investigações está o “Punhal Verde e Amarelo”, um plano que, segundo a acusação, previa o assassinato de autoridades, entre elas o próprio ministro Moraes, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin[1][3][4]. O general Mário Fernandes teria assumido a autoria do plano, ainda que o documento que descreve a tentativa de golpe tenha sido tratado como um “pensamento digitalizado” e descartado após impressão, conforme depoimento citado na audiência[3].
Esse episódio marca mais um capítulo das tensões crescentes no STF, especialmente em casos envolvendo figuras próximas ao ex-presidente Bolsonaro e questões sensíveis relacionadas ao processo eleitoral no Brasil.
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