A renomada jornalista e escritora **Miriam Leitão** tomou posse na noite de sexta-feira, 8 de agosto de 2025, na Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira número 7, que estava vaga desde o falecimento do cineasta Cacá Diegues em fevereiro deste ano[1]. Com essa conquista, Miriam se torna a 12ª mulher a integrar essa instituição centenária e prestigiosa, reconhecimento fruto de sua extensa carreira de mais de cinco décadas no jornalismo e na literatura[1].
Nascida em 7 de abril de 1953, em Caratinga, Minas Gerais, Miriam é a sexta de 12 filhos de educadores, o que já mostra suas raízes sólidas na educação[1]. Iniciou sua trajetória no jornalismo no Espírito Santo, passou por Brasília e São Paulo, até se fixar no Rio de Janeiro em 1986[1][2]. Desde 1991, faz parte do Grupo Globo, onde é colunista do jornal O Globo, comentarista do “Bom Dia Brasil”, da GloboNews e da rádio CBN, além de apresentar o programa “Miriam Leitão” na GloboNews[1][2]. Ao longo de sua carreira, trabalhou também na Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, Veja e outros veículos importantes[2].
Autoridade em economia, Miriam é reconhecida por sua análise rigorosa e aprofundada dos temas econômicos que impactam a vida dos brasileiros. Também é escritora premiada, com 16 livros publicados em diversos gêneros, destaque para o livro *Saga Brasileira*, que ganhou o Jabuti de Livro do Ano de Não Ficção. Em 2025, lançou sua obra mais recente para o público infantil, *Lulli, a gata aventureira*, demonstrando sua versatilidade literária[1].
A cerimônia de posse foi marcada por homenagens e discursos de grandes nomes da cultura brasileira. O colar da Academia foi entregue pela acadêmica Ana Maria Machado, e o diploma, por Ruy Castro. A comissão de entrada contou com personalidades como Rosiska Darcy de Oliveira, Fernanda Montenegro e Lilia Moritz Schwarcz[1].
Além de seus feitos profissionais, Miriam tem uma história de luta política e pessoal que a destaca ainda mais. Aos 19 anos, grávida, foi presa e processada pela Lei de Segurança Nacional por se opor à ditadura militar que governava o Brasil na época. Foi submetida à tortura, mas sempre defendeu a verdade histórica sobre sua militância legítima, nunca armada. Seu relato foi alvo de ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi publicamente rebatido pela Rede Globo, que afirmou a veracidade e a honra da trajetória da jornalista[3][4].
Miriam Leitão é casada com o escritor e cientista político Sérgio Abranches, é mãe de dois jornalistas renomados, Vladimir Netto e Matheus Leitão, e avó de quatro netos[1][4]. Sua eleição para a ABL representa o reconhecimento não apenas de sua contribuição para o jornalismo e literatura, mas também sua importância como voz crítica e ética no cenário brasileiro.
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