Roger Machado, treinador do Internacional, celebra um ano de altos e baixos no comando do clube gaúcho, marcado por uma retomada de hegemonia e desafios recentes. Contratado em julho de 2024, Roger enfrentou inicialmente a desconfiança da torcida devido à sua ligação com o rival Grêmio e um início complicado, com apenas uma vitória nas primeiras sete partidas e eliminação precoce da Sul-Americana[1]. Contudo, a partir de agosto, conseguiu uma impressionante série de 12 vitórias e quatro empates, estabelecendo um recorde de invencibilidade na era dos pontos corridos do Internacional e conquistando resultados expressivos contra times como São Paulo e Atlético-MG, além da histórica vitória no clássico Gre-Nal[1].
Em 2025, Roger teve sua missão ampliada com o objetivo de terminar o jejum de títulos do clube no Campeonato Gaúcho, que durava oito anos. Com uma campanha invicta e uma vitória decisiva por 2 a 0 no Gre-Nal da final, o treinador garantiu a taça para o Colorado, encerrando uma sequência de sete títulos do Grêmio na competição[1][4]. Além disso, a equipe mostrou força no início do Brasileirão e Libertadores, mantendo 17 jogos sem derrota e vencendo com goleadas o Cruzeiro e o Atlético Nacional, renovando o otimismo da torcida[1].
Apesar desses feitos, o clima no Beira-Rio tem sido de tensão recentemente. Pressionado por três resultados ruins consecutivos em casa, incluindo a derrota para o São Paulo e a eliminação do Fluminense na Copa do Brasil, Roger segue sob o respaldo do presidente Alessandro Barcellos, que afirmou apoiá-lo até o fim do ano. A continuidade do técnico, contudo, depende do desempenho da equipe nos próximos jogos das copas nacionais e internacionais[3][5]. A análise técnica aponta dificuldades em soluções táticas, queda na produção ofensiva e desfalques importantes no elenco, fatores que têm alimentado debates nos bastidores e cobranças no vestiário[5].
Roger Machado, ex-lateral-esquerdo e ídolo do Grêmio, acumula vasta experiência como treinador, tendo dirigido clubes como Grêmio, Atlético-MG, Palmeiras, Bahia, Fluminense e Juventude antes do Internacional, clube que comanda atualmente até o final de 2025. Seu estilo de trabalho e a trajetória de superar desafios viraram marca de sua carreira na beira do campo[2][4].
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