As ações do Banco do Brasil (BBAS3) enfrentam um cenário desafiador em 2025, marcado por forte desvalorização e revisões negativas nas projeções financeiras. Nos últimos 12 meses, o papel acumulou uma queda de quase 20%, atingindo o menor valor na Bolsa desde 2023, reflexo do ceticismo crescente do mercado diante da perspectiva de resultados aquém do esperado[1][5].

Analistas e grandes bancos, como BTG Pactual, reduziram em várias ocasiões o preço-alvo das ações, evidenciando preocupações com a rentabilidade e a inadimplência nas operações de crédito, especialmente no agronegócio, setor crucial para o banco. O BTG, por exemplo, cortou o preço-alvo para R$ 24 e mantém recomendação neutra para BBAS3[3][7]. Essa queda vem acompanhada de expectativa de piora nos indicadores, incluindo aumento das Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) e redução do Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE)[8].

Por outro lado, algumas gestoras veem uma oportunidade dentro da crise, destacando que o valuation depreciado pode oferecer margem de segurança para investidores dispostos a apostar em uma recuperação futura. Projeções indicam crescimento de 6,1% no lucro líquido em 2025, com um ROE esperado em torno de 19,7%, impulsionado pelo aumento da carteira de crédito, que pode crescer 10,4% no ano, apoiado principalmente nas condições favoráveis para o agronegócio. Ainda assim, a inadimplência tende a permanecer alta no primeiro semestre, com recuperação prevista somente para o segundo semestre[1][2].

Além da pressão dos números operacionais, o Banco do Brasil revisou suas diretrizes (guidance) para 2025, o que cria um ambiente de incerteza adicional sobre os resultados futuros. Essa instabilidade levou algumas casas a reduzir previsões de lucro líquido em cerca de 29% para 2025 e 28% para 2026, além de ajustar o payout de dividendos para 40%, visando preservar caixa[4].

A análise técnica também indica um momento delicado para BBAS3. A ação vem testando suportes importantes na faixa dos R$ 21,00; caso perca este patamar, pode sofrer novas quedas, com alvos em níveis entre R$ 16,00 e R$ 19,91, sinais que reforçam o viés vendedor e indicam atenção para investidores que operam pelo curto e médio prazos[6].

Diante deste panorama, o Banco do Brasil permanece uma ação de destaque no mercado brasileiro, com potencial de recuperação, mas também com riscos relevantes que merecem acompanhamento próximo dos resultados trimestrais, especialmente o do segundo trimestre de 2025, com divulgação prevista para 14 de agosto.

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