Nayib Bukele, presidente de El Salvador, tem feito mudanças profundas e controversas no cenário político do país desde que assumiu o cargo em 2019. Aos 44 anos, Bukele é um empresário e político que rapidamente conquistou apoio popular ao implementar políticas firmes contra a criminalidade e promover reformas significativas no governo.

Bukele iniciou sua trajetória política como prefeito de Nuevo Cuscatlán em 2012, depois de trabalhar no setor de publicidade. Em 2015, foi eleito prefeito de San Salvador pelo partido FMLN, mas em 2017 foi expulso do partido devido a conflitos internos. Em seguida, fundou o partido Nuevas Ideas e venceu a presidência em 2019 com mais de 53% dos votos, rompendo com a tradicional polarização política do país, que antes era dominada por ARENA e FMLN[1][3].

Durante seu primeiro mandato, Bukele implementou o Plano de Controle Territorial, que reduziu drasticamente o índice de homicídios do país, caindo de 38 para cerca de 1,9 por 100 mil habitantes em 2024, uma das menores taxas das Américas. Para combater as gangues que assolam El Salvador, seu governo realizou prisões em massa, chegando a mais de 85 mil detidos até final de 2024[1].

Outra medida bastante discutida foi o uso do bitcoin como moeda oficial do país, aprovada em 2021 e recentemente abandonada em 2025 devido à volatilidade da criptomoeda e pressões internacionais, sobretudo do FMI, que condicionou ajuda financeira à mitigação dos riscos do uso do bitcoin[1][3].

Em 2024, Bukele foi reeleito com 85% dos votos em meio a controvérsias sobre a interpretação da Constituição que permitiu sua reeleição consecutiva, algo antes proibido. No ano seguinte, o Congresso, alinhado ao presidente, aprovou uma reforma constitucional que permite a reeleição indefinida, amplia o mandato presidencial de cinco para seis anos, elimina o segundo turno eleitoral e sincroniza as eleições presidenciais, legislativas e municipais. A votação foi realizada com larga maioria governista — 57 deputados a favor e apenas 3 contra — e tem sido alvo de críticas que classificam o regime como uma “ditadura” devido ao controle quase absoluto de Bukele sobre os poderes do Estado[2][5].

Essas mudanças concentram ainda mais poder nas mãos do presidente e representam um marco na política salvadorenha, provocando debates intensos sobre os rumos democráticos do país e os impactos das medidas radicais de Bukele na segurança, economia e instituições.

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