A **COP30** — 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) — será realizada em **novembro de 2025**, na cidade de **Belém, no Pará, Brasil**. Este evento histórico reúne líderes mundiais, formuladores de políticas, cientistas, organizações sociais e representantes da sociedade civil para debater e definir ações urgentes pelo clima. A COP30 marca uma virada importante, pois ocorre exatamente dez anos após o Acordo de Paris, consolidando um momento de revisões e compromissos para o futuro do planeta[1][3][4][6].
Entre os principais temas que serão discutidos na COP30 estão:
– Revisão e fortalecimento das metas de redução das emissões de gases de efeito estufa, alinhadas para limitar o aquecimento global a 1,5°C[1].
– Financiamento climático para países em desenvolvimento, com foco na mitigação, adaptação e na reparação dos danos causados pela crise climática[3][4].
– Conservação da Amazônia e combate ao desmatamento, considerando a importância da floresta para o equilíbrio climático global[1][3].
– Transição energética justa, eliminando gradativamente o uso de combustíveis fósseis e ampliando energias renováveis e tecnologias de baixo carbono[3][4].
– Justiça climática, priorizando a inclusão das populações vulneráveis, indígenas e tradicionais nos processos de decisão e benefícios das políticas ambientais[3][5].
A escolha de Belém como sede da conferência é estratégica não somente pela sua localização na Amazônia, uma das regiões mais ricas em biodiversidade e essencial para a regulação do clima, mas também porque oferece ao Brasil a oportunidade de reafirmar sua liderança nas negociações multilaterais, seguindo legados como a ECO92 e a Rio+20[3][4].
A preparação para o evento conta com investimentos expressivos em infraestrutura, segurança e capacidade logística, superando R$ 4,7 bilhões, para garantir um ambiente adequado para os debates e a participação de milhares de pessoas vindas do mundo todo[4]. Além disso, instituições brasileiras e internacionais — como WWF e Oxfam — têm trabalhado para garantir que a sociedade civil e as vozes tradicionalmente marginalizadas possam influenciar as decisões, trazendo diversidade e justiça para o processo[3][5].
O grande desafio da COP30 está em transformar discussões em ações efetivas e imediatas, com impactos positivos para a mitigação das mudanças climáticas e a adaptação às suas consequências, que já se manifestam de forma dramática em diversos países. A mobilização global, tanto dentro das negociações oficiais quanto nas ruas e plataformas digitais, será crucial para pressionar os governos a avançar com compromissos concretos[5].
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