Paulo Maluf é uma das figuras mais emblemáticas e controversas da política brasileira, com uma trajetória que marcou profundamente o cenário político do estado de São Paulo e do país. Engenheiro de formação, empresário e político, ele ocupou diversos cargos públicos importantes, incluindo a presidência da Caixa Econômica Federal (1967-1969), prefeito de São Paulo em dois mandatos (1969-1971 e 1993-1996), secretário dos transportes do estado, governador de São Paulo (1979-1982) e deputado federal por quatro legislaturas[1][2][4].

A carreira de Maluf está intimamente ligada ao conservadorismo e à política paulista, sendo um dos líderes do antigo partido ARENA — que sustentava a ditadura militar — e seus sucessores, atualmente o Progressistas (PP). Ele foi candidato à Presidência da República duas vezes, nos anos 1985 e 1989, embora tenha perdido em ambas ocasiões para Tancredo Neves e Fernando Collor, respectivamente[1][2][3].

Seu nome ficou tão associado à administração pública e à política do estado que originou o termo *malufismo*, usado para designar o estilo e influência de sua gestão em São Paulo. Entre suas realizações mais destacadas estão grandes obras viárias, conjuntos habitacionais populares e importantes infraestruturas como o túnel Ayrton Senna e o elevado conhecido como Minhocão[4][6]. Na sua última gestão como prefeito, obteve até 80% de aprovação popular, sendo lembrado como um dos melhores gestores da capital paulista até aquele momento[6].

No entanto, a trajetória de Maluf também foi marcada por fortes acusações de corrupção e improbidade administrativa. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por ocultar e dissimular dinheiro desviado em obras da Prefeitura de São Paulo, especialmente relacionadas à construção da avenida Água Espraiada (hoje Roberto Marinho). O Ministério Público apontou desvios que ultrapassam US$ 172 milhões, ainda que parte dos crimes tenha prescrito. Houve uso de offshores e doleiros para lavagem de dinheiro, configurando um caso emblemático no combate à corrupção no Brasil. Apesar das condenações, sua defesa sempre negou as acusações[2].

Após disputar 16 eleições ao longo de cinco décadas, e com um histórico repleto de vitórias e derrotas, Maluf viu sua influência política decair, especialmente após sua prisão em 2017 e a cassação de seu mandato parlamentar em 2018. O chamado *malufismo* perdeu força e praticamente desapareceu por falta de sucessores e pelo desgaste da imagem pública gerado por sua carreira controversa, embora ainda seja comparado a outros movimentos políticos conservadores no Brasil[5].

Paulo Maluf permanece como um símbolo importante para o entendimento da política brasileira recente — uma mistura de obra pública relevante e denúncias graves de corrupção, refletindo as complexidades que muitas vezes permeiam a história política nacional.

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