A joalheria dinamarquesa **Pandora** está passando por um ano de desafios e ajustes estratégicos em 2025, apesar de continuar sendo uma das marcas líderes globais no mercado de joias, especialmente conhecida por suas icônicas pulseiras de berloques. Após um 2024 marcado por um forte crescimento orgânico de 13%, a empresa revisou suas expectativas para este ano, projetando um crescimento mais moderado entre 7% e 8%[1][3].
O motivo principal para essa redução está na **demanda mais lenta na Europa** e em desafios econômicos e tarifários que impactam sua lucratividade. Enquanto os Estados Unidos continuam a ser o maior mercado da Pandora, apresentando um aumento nas vendas de 9% no último trimestre de 2024, a Europa enfrenta retração com quedas expressivas em países como França (-14%) e Itália (-10%)[1].
Além disso, a empresa está enfrentando uma série de impactos financeiros devido à queda do dólar americano, que reduz a conversão das vendas em moeda local, e à possibilidade de novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos importados da Tailândia, onde ficam suas fábricas. Essas tarifas podem elevar os custos da Pandora em dezenas de milhões de dólares, pressionando a margem de lucro da empresa, que foi reajustada para cerca de 24% em 2025, abaixo da meta anterior de 24,5%. A empresa ainda mantém a projeção de atingir uma margem de 26% a 27% até 2026, mas espera ficar no limite inferior dessa faixa[3][4].
No mercado chinês, Pandora está adotando uma postura de reestruturação, frente à queda prolongada nas vendas online e offline. O mercado chinês, o maior do mundo em volume de joias, sofreu especialmente devido às transformações no comportamento do consumidor, competição local intensa e efeitos econômicos pós-pandemia. A marca está negociando com fundos e parceiros locais a possibilidade de licenciar sua marca e ativos no país para os próximos cinco anos, um movimento estratégico para reposicionar sua presença no mercado[2].
Outro ponto importante é que a Pandora está fechando cerca de 50 lojas-conceito na China, o que evidencia o ajuste das operações neste importante mercado. Para reforçar sua saúde financeira, a joalheria lançou um programa de recompra de ações no valor de até 4 bilhões de coroas dinamarquesas, buscando apoiar o valor da empresa frente aos desafios[1][5].
Apesar das dificuldades, a empresa afirma estar comprometida com o longo prazo e otimista em relação ao consumo nos Estados Unidos e em outras regiões, continuando a investir em marketing e inovação para manter sua posição de destaque no setor.
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