Um ciclone extratropical de grandes proporções está impactando o Sul e o Sudeste do Brasil neste início de semana, trazendo ventos fortes, chuvas intensas e uma queda acentuada das temperaturas, que causam diversos transtornos e chamam a atenção de especialistas e população. 🌬️🌧️❄️
A formação desse ciclone teve início próximo à costa do Rio Grande do Sul, a partir de um centro de baixa pressão atmosférica que se intensificou rapidamente, especialmente na madrugada desta segunda-feira (28). O fenômeno meteorológico gera um gradiente de pressão significativo ao interagir com massas de ar quente e frio, o que resulta em rajadas de vento que podem ultrapassar 100 km/h em áreas costeiras, como a Lagoa dos Patos e o litoral sul catarinense[1][3][5].
Na Região Sul, o impacto principal é sentido no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde há previsão de chuvas fortes, tempestades com risco de granizo e ventos intensos. Porto Alegre, por exemplo, pode registrar rajadas entre 70 km/h e 90 km/h, com picos que chegam a 100 km/h em bairros mais ao sul da capital[3][5]. Já no litoral entre Tramandaí (RS) e Florianópolis (SC), as condições favorecem o aparecimento de ressaca, com ondas de até 2,5 metros, que podem afetar atividades marítimas e pescadores da região[4].
Além dos ventos e das chuvas, este ciclone extratropical está associado à primeira onda de frio significativa de 2025. As temperaturas têm despencado na Região Sul, chegando a valores próximos ou abaixo de 0 °C em áreas mais altas e serranas, o que inclui a ocorrência de neve em algumas regiões das serras gaúcha e catarinense. O frio também se espalha pelo Sudeste e Centro-Oeste, com mínimas entre 2 °C e 10 °C em capitais como Curitiba, São Paulo e Campo Grande[2].
A Defesa Civil e os serviços de meteorologia, como a MetSul e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), alertam para os riscos que essas condições climáticas trazem, incluindo quedas de árvores, interrupções no fornecimento de energia e transtornos no trânsito devido a ventos fortes e piso escorregadio. Em São Paulo, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) informou que ventos acima de 60 km/h podem atingir a cidade, especialmente no litoral e regiões metropolitanas, com risco de danos materiais e queda de galhos[5].
O Governo e a Marinha do Brasil também mantêm vigilância intensa, emitindo alertas para navegantes e comunidades costeiras para se protegerem da agitação marítima. O Serviço Meteorológico Marinho reforça que, em função da baixa pressão atmosférica concentrada no ciclone, o mar ficará agitado com ondas altas, especialmente ao longo do litoral dos estados do Sul e Sudeste[4].
Este cenário reforça a importância de acompanhar as atualizações meteorológicas e adotar medidas preventivas. A população deve evitar exposições desnecessárias ao tempo severo, proteger janelas e estruturas frágeis, além de manter-se atenta aos comunicados oficiais das autoridades.
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