A cineasta brasileira Petra Costa lançou seu mais recente documentário, **“Apocalipse nos Trópicos”**, que estreou em 14 de julho de 2025 na Netflix, após uma passagem de destaque pelo 81º Festival Internacional de Cinema de Veneza em 2024. O filme mergulha profundamente na influência do movimento evangélico na política brasileira, focando na estreita relação entre líderes religiosos, como o televangelista Silas Malafaia, e a ascensão da extrema-direita no país, especialmente durante a presidência de Jair Bolsonaro[1][3][4][5].
O documentário traça as origens do crescimento do cristianismo evangélico no Brasil, mostrando como esse avanço ocorreu em um processo acelerado nas últimas quatro décadas, com aumento de 35% no número de evangélicos, o que Petra Costa considera “uma das mudanças religiosas mais rápidas da humanidade”[5]. Por meio de entrevistas exclusivas e análises detalhadas, o longa destaca o papel dos pastores evangélicos no cenário político brasileiro, evidenciando o entrelaçamento entre religião e poder político que impacta diretamente a democracia nacional.
Um dos pontos centrais do filme é a influência da visão apocalíptica dentro do movimento evangélico, que molda estratégias políticas e reforça discursos de polarização. Petra Costa evidencia, também, como esse segmento religioso esteve presente de forma onipresente durante a pandemia da Covid-19, oferecendo serviços espirituais e psicológicos, mas também fomentando movimentos negacionistas que impactaram a saúde pública e promoveram uma narrativa de aceleração do fim dos tempos[5].
Entre as figuras políticas acompanhadas no documentário estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, sua sucessora no cargo Luiz Inácio Lula da Silva e, claro, Silas Malafaia, cuja atuação como líder religioso e aliado político de Bolsonaro é detalhadamente exposta. O filme mostra ainda os desdobramentos da derrota de Bolsonaro na eleição de 2022 e os protestos e tentativas de insurreição que se seguiram, relacionados à influência evangélica[2][3][4].
“Apocalipse nos Trópicos” não só levanta alertas sobre o risco de uma teocracia no Brasil, mas também propõe uma reflexão urgente sobre como a mistura entre religião e política pode comprometer os fundamentos democráticos e a diversidade cultural do país. O trabalho de Petra Costa foi reconhecido internacionalmente, com exibições em festivais como o de Telluride, San Sebastián e Nova York, e tem sido considerado essencial para entender as transformações sociais brasileiras recentes[3][4].
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