## Revolucionário e Estadista: O Legado de Fidel Castro em Cuba e no Mundo
Por quase meio século, Fidel Castro foi uma das figuras mais emblemáticas — e controversas — da América Latina. Nascido em 13 de agosto de 1926, em Birán, filho de um rico fazendeiro de origem espanhola, Castro se destacou desde cedo pelo seu espírito rebelde e liderança carismática[1][5]. Estudou Direito na Universidade de Havana, onde adotou ideias de esquerda e anti-imperialistas, marcando o início de uma trajetória que mudaria para sempre a história de Cuba e da região[1][3].
### A Luta Pela Revolução
A insatisfação com o regime ditatorial de Fulgencio Batista levou Castro a organizar, em 1953, o famoso ataque frustrado ao Quartel Moncada. Preso e depois exilado no México, ele fundou o Movimento 26 de Julho, ao lado de seu irmão Raúl Castro e do argentino Ernesto “Che” Guevara[1][3]. De volta a Cuba, liderou uma guerra de guerrilha a partir da Sierra Maestra, culminando na vitória da Revolução Cubana em 1959 e na fuga de Batista[1][7].
Assumindo o cargo de primeiro-ministro e, mais tarde, presidente, Castro implementou profundas transformações: nacionalizou empresas, realizou reformas agrária e urbana, e instaurou um regime socialista de partido único[1][6]. Essas medidas melhoraram o acesso da população a serviços de saúde, educação e moradia, elevando indicadores sociais como a taxa de alfabetização, que se tornou referência mundial[2]. Mas a liberdade política foi severamente restringida, com relatos de perseguições, censura e prisões de opositores[2][6].
### Tensões Internacionais e O Legado
A aproximação de Castro com a União Soviética desencadeou uma das maiores crises da Guerra Fria: a Crise dos Mísseis de Cuba, em 1962, quando o mundo esteve à beira de um conflito nuclear[1][3]. O governo dos Estados Unidos, alarmado com o rumo do país, impôs um embargo econômico que perdura até hoje e apoiou várias tentativas de derrubada do regime, incluindo a fracassada invasão da Baía dos Porcos[1][3].
Internacionalmente, Castro foi símbolo do anti-imperialismo, inspirando movimentos de esquerda na América Latina, África e Caribe. Seu internacionalismo se traduziu em apoio a guerrilhas, envio de médicos e professores, e constante defesa da soberania dos povos[4]. “As revoluções não se exportam, as fazem os povos”, dizia, marcando sua visão de solidariedade entre as nações[4].
### Controvérsias e Últimos Anos
Longevo no poder, Castro enfrentou críticas por governar com mão de ferro, centralizando o poder e mantendo um sistema de partido único[6]. Em 2008, fragilizado pela saúde, transferiu o comando para o irmão Raúl Castro, mantendo influência até sua morte, em 25 de novembro de 2016, aos 90 anos[1][5].
### O Homem Por Trás do Mito
Fidel Castro deixou um legado complexo: admirado por uns como defensor dos pobres e da soberania nacional, criticado por outros como ditador que cerceou liberdades fundamentais[2][6]. Sua figura polariza até hoje, mas é inegável seu impacto na geopolítica do século XX e no imaginário revolucionário mundial.
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