## Notícia: Deputado André Janones é suspenso por três meses por ofensas homofóbicas no Plenário da Câmara
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados decidiu, nesta semana, suspender por três meses o mandato do deputado federal André Janones (Avante-MG). A punição ocorreu após um episódio polêmico na sessão do plenário da semana passada, quando Janones proferiu ofensas consideradas homofóbicas contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), enquanto este discursava na tribuna da Casa[1][2][6].
O relator do processo, deputado Fausto Santos Jr. (União-AM), ressaltou que o uso de expressões de cunho homofóbico com o intuito de insultar um adversário político foi considerado uma “conduta grave e discriminatória”, reforçando estigmas históricos e normalizando o preconceito no ambiente institucional[1][2]. A votação no Conselho de Ética foi amplamente favorável à suspensão, com 16 deputados a favor e 3 contra[8].
### O contexto da suspensão
O caso ganhou repercussão nacional após a cena tumultuada no plenário, que teve de ser interrompida devido ao embate entre os parlamentares[1][2]. Segundo testemunhas, Janones direcionou palavras de baixo calão a Nikolas Ferreira, o que desencadeou intensa reação dos presentes. O episódio foi considerado especialmente grave por envolver ofensas diretas, com teor discriminatório, dentro do ambiente legislativo.
Em sua defesa, André Janones alegou que estava manifestando-se nas redes sociais, dentro do plenário, contra a taxação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos — tema também abordado por Nikolas Ferreira em seu discurso[1]. O deputado afirmou que não dirigiu inicialmente as ofensas a Ferreira, mas que acabou sendo envolvido em uma discussão tumultuada, da qual alega ter saído agredido fisicamente. “Esse julgamento é histórico, é a primeira vez que alguém é punido por ser agredido”, declarou Janones em sua defesa[2].
A direção da Câmara apresentou representação contra Janones, pedindo sua suspensão, ação semelhante à tomada contra o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) após ofensas à ministra Gleisi Hoffmann (PT)[2]. No caso de Janones, o pedido inicial era por seis meses, mas a punição estabelecida foi a suspensão de 90 dias, cabendo recurso ao próprio plenário da Casa[1].
### Impacto político e social
A decisão do Conselho de Ética coloca em evidência as tensões partidárias e pessoais que perpassam o Parlamento brasileiro, além de reacender o debate sobre o combate à discriminação e ao preconceito em ambientes públicos. A condenação de Janones foi motivada não apenas pelo respeito ao decoro parlamentar, mas também pelo compromisso simbólico de enfrentar a LGBTfobia e outras formas de discriminação no Congresso Nacional.
A repercussão do caso foi expressiva nas redes sociais, com diversos setores da sociedade civil e parlamentares comentando o episódio. Enquanto uns defendem a punição exemplar, outros apontam para o contexto de brigas e agressões que, segundo eles, não são incomuns na Câmara.
### Próximos passos do caso
André Janones pode recorrer da decisão ao plenário da Câmara, buscando a reversão da punição. Caso o recurso não seja aceito, ele permanecerá afastado de suas funções parlamentares por três meses, sendo seu mandato mantido, mas com interrupção das atividades[1][4]. O episódio deve continuar a reverberar nos debates políticos e na mídia, com possíveis desdobramentos para o cenário eleitoral futuro.
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