Ex-goleiro Flávio Pantera, ícone do Athletico Paranaense e ídolo no futebol brasileiro, faleceu aos 54 anos após luta contra o câncer de próstata

Maceió, Alagoas, perdeu um de seus maiores ídolos do futebol neste domingo, 13 de julho de 2025, com o falecimento de Flávio Emídio dos Santos Vieira, o Flávio Pantera, ex-goleiro e referência em vários clubes do Brasil. Pantera deixa um legado repleto de conquistas e emoções para os torcedores de Athletico Paranaense, Paraná Clube, CSA, Vasco da Gama e América Mineiro, onde marcou época com seus reflexos e dedicação em campo[1][2][4].

Flávio Pantera iniciou sua carreira no CSA, clube de sua terra natal, onde foi bicampeão estadual nos anos 1990 e começou a construir sua reputação de goleiro seguro e carismático, recebendo até mesmo o apelido de “Paredão Azulino”[2][4]. Em 1995, transferiu-se para o Athletico Paranaense, onde se tornou peça fundamental na conquista de diversos títulos, incluindo o histórico Campeonato Brasileiro da Série A em 2001, além de quatro campeonatos paranaenses, uma Copa Paraná e a Seletiva da Libertadores[4][3][5].

Sua trajetória com o Furacão rendeu-lhe o posto de nono jogador com mais partidas pelo clube, com 303 jogos, e de maior vencedor de títulos com o manto rubro-negro, totalizando oito conquistas. O goleiro também se destacou no Paraná Clube, sendo titular absoluto no bicampeonato estadual de 2006 e na Libertadores 2007, única participação do tricolor paranaense na competição continental[4][3].

Apesar de uma rápida passagem pelo Vasco da Gama em 2003, onde conquistou o Campeonato Carioca, foi no Athletico e no Paraná que Pantera consolidou seu status de ídolo. Posteriormente, passou ainda pelo América Mineiro e retornou ao CSA, onde encerrou a carreira profissional e depois atuou como preparador de goleiros das categorias de base, continuando ligado ao clube e ao futebol alagoano[2][4][1].

Desde 2024, Flávio lutava contra um grave câncer de próstata. A doença o levou a perder mais de 40 quilos e, após uma melhora inicial, o quadro voltou de forma fulminante, ocasionando seu falecimento. Em vida, ele enfrentou desafios financeiros, mas contou com a solidariedade de amigos, ex-companheiros e torcedores, que se mobilizaram para ajudá-lo em momentos difíceis[4][3][5].

O Athletico Paranaense prestou homenagem ao goleiro, destacando suas defesas históricas e o legado inesquecível para o clube. “Flávio deixa um legado e uma história com a camisa rubro-negra que jamais serão apagados. Suas defesas, que nos levaram a tantos momentos de glória, jamais serão esquecidas”, afirmou o clube em nota oficial[3][4][5].

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