**Ronald Reagan: O Líder que Moldou os Estados Unidos e o Mundo**
O nome Ronald Reagan permanece gravado na história dos Estados Unidos e do mundo. Nascido em 6 de fevereiro de 1911, Reagan não conquistou apenas fama como ator em Hollywood, mas também deixou um legado duradouro como o 40º presidente dos Estados Unidos, governando de 1981 a 1989[2][6]. Sua trajetória foi marcada por transformações econômicas, tensões internacionais e uma liderança que redefiniu o conservadorismo moderno.
**A Ascensão ao Poder e as Políticas Internas**
Em 1980, Ronald Reagan disputou e venceu a corrida presidencial contra o democrata Jimmy Carter, então presidente do país, elegendo George H. W. Bush como seu vice. Sua vitória representou uma guinada conservadora na política americana, enfatizando a redução de impostos, desregulamentação econômica e a diminuição do papel do governo federal na vida dos cidadãos[1][2][3]. Logo no início do mandato, Reagan sobreviveu a uma tentativa de assassinato, reforçando sua imagem de resiliência diante da adversidade[1][2].
O ex-presidente adotou o que ficou conhecido como “Reaganomics”, uma política baseada na corte de gastos públicos, liberdade de mercado e incentivos ao setor privado[2][3]. Enquanto inflação e desemprego caíram, a desigualdade social aumentou, gerando empregos mais precários e maior jornada de trabalho para os norte-americanos[1].
**Desafios e Conquistas na Política Externa**
Reagan assumiu uma postura firme contra o comunismo, lançando uma corrida armamentista contra a União Soviética e investindo pesado em defesa, especialmente através do projeto “Guerra nas Estrelas”[2][3]. Em 1983, ordenou a invasão de Granada, justificando a ação pela proteção de estudantes americanos e como forma de conter a influência soviética no Caribe[7]. O episódio, apesar de polêmico no cenário internacional, foi aprovado pela maioria da população dos EUA[7].
Seu governo também esteve envolvido em missões internacionais, como o envio de tropas ao Líbano durante a guerra civil, mas o atentado terrorista de 1983, que matou centenas de soldados americanos, marcou um dos capítulos mais trágicos de sua presidência[7].
**O Legado de Reagan e o Final da Guerra Fria**
O segundo mandato de Reagan foi marcado por negociações com o líder soviético Mikhail Gorbachev, culminando no Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, considerado um marco no fim da Guerra Fria[2][5]. Seu governo terminou com uma das maiores expansões econômicas da história dos EUA e uma queda significativa na inflação, embora o déficit público tenha triplicado devido aos cortes de impostos e ao aumento dos gastos militares[2][3].
Após deixar a presidência, Reagan foi diagnosticado com Alzheimer em 1994, vindo a falecer em 2004. Sua influência no conservadorismo americano e sua imagem de otimismo e liderança seguem inspirando gerações[2].
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