**Notícia: Os Avanços, Riscos e Tendências sobre a Testosterona em 2025**
Nos últimos meses, a testosterona tem sido destaque em congressos internacionais e no debate médico por conta de novos estudos e alertas sobre seu uso. Considerada o principal hormônio sexual masculino, ela desempenha papel fundamental na saúde e no bem-estar dos homens, mas também tem sido alvo de discussões sobre riscos e benefícios, inclusive em mulheres.
**Recuperação da Testosterona Pós-Tratamento de Câncer: Impacto na Sobrevida**
No ASCO GU 2025, dados de um estudo de fase III, apresentados pelo Dr. Abdenour Nabid, mostraram que a recuperação dos níveis de testosterona após terapia de privação androgênica em pacientes com câncer de próstata de alto risco tem relação direta com a sobrevida global. Pacientes que não recuperaram a testosterona para níveis considerados normais apresentaram sobrevida global menor em comparação aos que conseguiram normalizar o hormônio. A análise multivariada apontou que a recuperação da testosterona foi associada a um menor risco de morte (HR 0,690). Isso destaca o impacto do hipogonadismo nesta população – quando os níveis de testosterona não se restauram, o risco de complicações e mortalidade aumenta[1].
**Uso Indiscriminado e Riscos à Saúde**
Apesar dos benefícios comprovados em tratamentos específicos, o uso indiscriminado de testosterona vem crescendo, especialmente entre homens que buscam ganho de massa muscular e disposição física. Sociedades médicas como a Sociedade Brasileira de Urologia alertam para os riscos do uso sem prescrição, como infertilidade, aumento de glóbulos vermelhos, ginecomastia (aumento das mamas), crescimento da próstata e disfunção hormonal. O grande dilema é que, após o uso prolongado sem indicação médica, não se sabe ao certo se a função testicular volta ao normal e em quanto tempo isso ocorre[2].
**Testosterona em Mulheres: Indicações Limitadas**
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia, a FEBRASGO e o Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia reiteram que a única indicação formal para terapia com testosterona em mulheres é o tratamento do transtorno do desejo sexual hipoativo (TDSH) em mulheres na pós-menopausa. O diagnóstico deve ser realizado por profissional qualificado, após exclusão de outras causas de redução do desejo sexual[3].
**Regulação e Novas Orientações dos EUA**
A FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, anunciou recentemente mudanças nos rótulos dos produtos à base de testosterona com base nos resultados do estudo TRAVERSE, que avaliou a segurança cardiovascular em homens com hipogonadismo. Entre as principais alterações está a remoção de advertências sobre aumento do risco cardiovascular e a inclusão de informações sobre aumento da pressão arterial, além da manutenção de limitações de uso para hipogonadismo relacionado à idade[5].
**Tendências e Novas Pesquisas**
Estudos recentes também apontam que a terapia de testosterona pode ser segura para homens com câncer de próstata em remissão, desde que realizada com acompanhamento rigoroso. Pesquisas indicam que a reposição hormonal não aumenta o risco de recidiva da doença em pacientes selecionados, representando uma mudança de paradigma no tratamento destes homens[7].
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