A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou uma vitória emocionante e suada contra a França na madrugada desta quinta-feira (10/7), durante a Liga das Nações 2025 (VNL), no Japão. O embate terminou com placar de 3 a 2 para o Brasil, em sets que evidenciaram a alta competitividade entre as equipes e a resiliência verde-amarela.

O jogo foi marcado por altos e baixos. O Brasil teve dificuldade para se encontrar em quadra, principalmente no ataque, com jogadoras de extremidade exibindo aproveitamento modesto, como Gabi com 31% e Helena com 28%. A ponteira Julia Kudiess brilhou, porém, sendo a maior pontuadora brasileira com 17 pontos e 61% de aproveitamento no ataque, seguida de Diana com 14 e Gabi com 13 pontos. A defesa francesa, liderada pela líbero Juliette Gelin, também complicou o jogo para o Brasil. Por parte da França, a ponteira Helena Cazaute foi destaque com 33 pontos, decisiva principalmente no saque e no terceiro set, que a França venceu por 25 a 17.

O jogo teve momentos de apreensão para o Brasil, principalmente com apagões nas parciais e a perda da ponteira Ana Cristina, que saiu lesionada no segundo set. Apesar disso, o time comandado pelo técnico Zé Roberto soube se reequilibrar e reagir, especialmente no quarto set, quando virou a partida com um placar de 25 a 21. O tie-break foi dominado pelo Brasil, que abriu 6 a 1 logo no início e venceu por 15 a 11, garantindo a sexta vitória consecutiva na competição e a nona em dez jogos, o que deu ao time a vice-liderança da fase preliminar, com 25 pontos.

Esta vitória sólida coloca o Brasil em ótima posição para avançar ainda mais na Liga das Nações, já classificado para a fase final que será disputada na Polônia. Os próximos desafios do Brasil na fase inicial serão contra Polônia, na sexta-feira (11/7) às 7h20 (horário de Brasília), e Japão, no domingo (13/7) às 6h45, encerrando sua participação na etapa japonesa da competição.

O confronto contra a França foi o primeiro entre as duas seleções na história da Liga das Nações, evidenciando uma crescente força do voleibol francês, que disputa sua segunda edição do torneio, buscando evoluir no cenário internacional. O Brasil, apesar de ainda não ter conquistado o título da VNL desde sua criação em 2018, mantém-se uma das potências do vôlei feminino mundial.

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