O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer um dos métodos contraceptivos mais modernos e eficazes do mercado: o implante subdérmico hormonal liberador de etonogestrel, conhecido popularmente como Implanon. A incorporação desse implante no SUS foi anunciada pelo Ministério da Saúde e representa um avanço significativo no combate às gestações não planejadas em todo o Brasil[1][4][7].
Esse implante destaca-se por sua longa duração — ele age no organismo por até três anos — e alta eficácia na prevenção da gravidez, superando muitos métodos contraceptivos disponíveis atualmente. A expectativa é que o SUS distribua cerca de 1,8 milhão de unidades até 2026, com uma primeira remessa de 500 mil implantes já no segundo semestre de 2025. O investimento estimado para essa iniciativa é da ordem de R$ 245 milhões, valor que torna o acesso a essa tecnologia muito mais acessível, já que no mercado privado o produto pode custar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil[1][4][7].
A decisão de incorporar o Implanon ao SUS foi respaldada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que aprovou a medida em reunião recente. A portaria oficializando essa inclusão deve ser publicada em breve, dando início a uma série de etapas como atualização das diretrizes clínicas, capacitação de profissionais de saúde e distribuição para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o país. A previsão é que o método esteja disponível já no segundo semestre de 2025[4].
Além da prevenção de gravidez não planejada, o Ministério da Saúde destaca que a oferta desse contraceptivo no SUS contribui para a redução da mortalidade materna, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente no compromisso de reduzir a mortalidade materna geral em 25% e a mortalidade entre mulheres negras em 50% até 2027[4].
Quanto aos efeitos colaterais, o implante pode causar algumas alterações, que incluem sangramentos menstruais irregulares ou imprevisíveis — o efeito mais comum — além de possíveis mudanças no humor, dores de cabeça, sensibilidade nos seios, acne e, em alguns casos, ganho de peso. Tais sintomas variam de mulher para mulher e geralmente tendem a se estabilizar com o tempo. Contudo, há contraindicações importantes a serem consideradas, como histórico de câncer de mama, problemas hepáticos graves, distúrbios de coagulação sanguínea, entre outros, que devem ser avaliados por um profissional de saúde antes do uso[2][5].
Esse avanço no SUS oferece uma esperança de maior autonomia para as mulheres no controle da fertilidade, com um método seguro, eficaz e de longa duração, sem necessidade de lembrança diária ou mensal como em outros contraceptivos.
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