Sandra Mathias Correia de Sá: da carreira no vôlei de praia à condenação por racismo e agressão

Sandra Mathias Correia de Sá, ex-jogadora de vôlei de praia e nutricionista, é figura conhecida no esporte brasileiro. Nascida em 3 de dezembro de 1969 no Rio de Janeiro, Sandra iniciou sua trajetória esportiva em 1982 no vôlei de quadra pelo Flamengo, passando por equipes mirim e juvenil, até migrar em 1993 para o vôlei de praia. Ela conquistou inúmeras vitórias no circuito nacional, destacando-se a parceria com Elaine Bezerra entre 2001 e 2009, com quem também fundou uma escola de vôlei no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro[1][4].

Entretanto, a trajetória da ex-atleta foi marcada por episódios polêmicos. Em 2023, Sandra ganhou repercussão negativa ao agredir um entregador de aplicativo com uma coleira, episódio ocorrido em São Conrado. O entregador Max Ângelo dos Santos sofreu agressões físicas e foi alvo de ataques racistas, que envolveram frases como “preto de favela”, “favelado”, “lixo de favela” e “marginal”, demonstrando um viés excludente e discriminatório por parte de Sandra. Segundo a sentença da 40ª Vara Criminal do Rio, a condenação abrangeu os crimes de racismo, injúria racial e lesão corporal[2][5].

A Justiça do Rio de Janeiro estabeleceu para Sandra penas que somam quatro anos de reclusão, quatro meses e 20 dias de detenção, além de 30 dias-multa. A execução da pena será em regime aberto — modalidade menos severa, que permite o cumprimento fora da prisão desde que a condenada mantenha trabalho ou estudo e se apresente periodicamente à Justiça. Esse regime foi concedido pela ausência de antecedentes criminais e pelas penas individuais inferiores a quatro anos, conforme previsto no Código Penal brasileiro[2][5].

Além desse episódio, Sandra Mathias possui histórico de outras controvérsias, incluindo registros policiais por agressões contra familiares e acusação de maus-tratos, como relato de sua mãe que a denunciou por tentativa de internação forçada e agressões físicas. Ela também teve passagem policial por furto de energia elétrica em sua escola de vôlei no Leblon[4].

Sua atuação no esporte e como nutricionista foi reconhecida, tendo segundo seu currículo atuado — ainda que contestado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) — como supervisora de produção, função que o COB nega que tenha exercido formalmente[1][4].

Este caso tem gerado amplo debate sobre racismo estrutural e violência no Rio de Janeiro, especialmente no contexto da exclusividade social em bairros tradicionais da zona sul da cidade, tema reforçado pela própria sentença judicial que destacou o desejo da ré de controlar a circulação de pessoas de baixa renda no bairro onde reside[2].

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